Marilândia do Sul - O prefeito de Marilândia do Sul, Pedro Sérgio Mileski (PV), contestou ontem a inclusão do município entre os que deixaram de cumprir a cota mínima de 25% do orçamento na área de educação, conforme prevê a Constituição Federal. Segundo informação obtida no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), do Ministério da Educação (MEC), Marilândia do Sul teria aplicado 13,48% de seu orçamento no setor durante o ano letivo de 2008.
Mileski sustenta que, apesar de o responsável pelo exercício financeiro de 2008 ter sido o seu antecessor, Jaime Rossi (PMDB), afirma que a área de educação recebeu, no município, os investimentos necessários. "Acredito que o setor atende as expectativas de pais e alunos", diz o prefeito.
A única deficiência constatada no início do ano letivo de 2009, de acordo com Pedro Sérgio Mileski, foi a falta de carteiras escolares para alunos na Escola Municipal Angelo Miler Filho. Ele também disse que soube da devolução de recursos recebidos do Ministério da Educação e que não teriam sido aplicados no ano passado.
Quanto ao porcentual do orçamento investido na educação, Mileski afirma que, na verdade, houve um erro de digitação no preenchimento de relatórios de prestação de contas. "Conversamos ontem com técnicos do Siope, do MEC, e tudo está sendo devidamente esclarecido", frisou o prefeito, dizendo que Marilândia do Sul investiu 28,65% de seu orçamento financeiro em 2008 na educação.
A informação é confirmada pelo responsável pela contabilidade da prefeitura de Marilândia do Sul, José de Carvalho Filho. "Houve falhas de digitação em alguns anexos", diz.
O município, de 9.053 habitantes e de economia essencialmente agrícola, mantém quatro escolas municipais, com um total de 750 alunos; e mais dois centros de educação infantil, que atendem cerca de 250 crianças. Outros dois colégios estaduais abrigam cerca de 1,2 mil alunos dos ensinos fundamental e médio.



