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Após dois anos de espera, Hospital Universitário vai contratar 141 funcionários

Serão contratados profissionais de diversas áreas, incluindo médicos e enfermeiros. As admissões, autorizadas pelo governo estadual, porém, não resolverão o problema

Após dois anos de espera, o Hospital Universitário (HU) de Maringá vai contratar 141 funcionários. São profissionais de diversas áreas, incluindo 30 médicos e enfermeiros. As admissões dependiam da autorização do governo estadual, que deu o aval definitivo no final de fevereiro. Apesar disso, a falta de profissionais continuará existindo - seria preciso contratar cerca de 350 pessoas para zerar a demanda do hospital.

A estimativa é do superintendente do HU, José Carlos Amador, que tomou ciência da autorização do governo nesta semana. Ele diz que a carência de trabalhadores está afetando a qualidade do atendimento. Conforme mostrou reportagem recente da RPCTV, muitos pacientes são medicados nos corredores, em macas improvisadas.

O hospital havia solicitado mais de 300 contratações ao governo, que, em março de 2008, apresentou um estudo próprio, indicando que a necessidade real era de 141 funcionários. Desde então, o HU aguardava a liberação das admissões. "O problema é que aquela demanda já cresceu. O tempo todo temos profissionais se aposentando ou se desligando", fala Amador.

Para suprir o problema, o hospital vinha contatando com médicos de forma temporária. Entre os 160 que compõem a equipe atual, quase 60 estão nessa condição. Agora, parte deles deve ser substituída pelos médicos concursados.

Além de médicos e enfermeiros, serão contratados ainda guardas, motoristas e profissionais administrativos, entre outros cargos. Os 141 novos funcionários acrescentarão R$ 361 mil por mês à folha de pagamento do HU, valor que será coberto pelo governo estadual.

Contratações e concursos

Alguns dos contratados serão efetivados imediatamente, pois passaram em concursos públicos e estavam aguardando convocação. Segundo Amador, essa situação atinge, sobretudo, profissionais de enfermagem. Para preencher as outras vagas, inclusive a de médicos, o HU vai lançar testes seletivos. O superintendente espera que em trinta dias os aprovados já estejam trabalhando.

O HU conta com 123 leitos. Outros 30 devem ser criados nos próximos meses. Para isso é preciso concluir a construção do novo setor administrativo. A finalização do trabalho depende da liberação de uma verba de R$ 1,5 milhão. Quando isso ocorrer, a atual área administrativa se tornará uma enfermaria, conforme o projeto original.

A reportagem entrou em contato com o governo estadual. A Secretaria de Administração e Previdência (Seap) informou que as contratações foram feitas conforme as exigências legais e respeitando a capacidade financeira do Estado. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a quem o HU responde, também foi consultada, mas não havia se manifestado até o fechamento desta matéria.

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