Mesmo pequenas, quando juntas as abelhas podem causar bastante estrago e até matar. Foi o que aconteceu nesta segunda-feira (26) com o agricultor José Vieira da Silva, de 75 anos. Ele trabalhava numa lavoura de café quando foi atacado por um enxame. As equipes de resgate chegaram preparadas para enfrentar as abelhas, mas a vítima não suportou a picada de centenas delas.
Em Londrina, dois ciclistas foram atacados no final de semana por um enxame. Eles foram encaminhados ao Hospital Universitário de Londrina e como foram poucas as picadas, foram liberados logo em seguida. "O maior risco é para pessoas alérgicas, que não podem tomar uma grande quantidade de ferroadas", diz a zootecnista Cristiane Zirone, em entrevista ao Paraná TV, 1ª Edição.
A abelha encontrada na maioria das casas é da espécie Europa Africanizada, um tipo bastante agressivo e que oferece risco à população, por isso o recomendável é que elas sejam retiradas por especialistas. "O maior perigo é a pessoa tentar eliminar o enxame sozinha, colocando veneno, ou algum objeto na entrada da colméia. Isso pode alvoroçar as abelhas e causar problemas não só para ela, mas para os vizinhos, animais e pedestres que passam por perto", explica Cristiane.
De acordo com o tenente do Corpo de Bombeiros de Maringá, Eriksen Mafra, em cidades maiores existem equipes especializadas da prefeitura que fazem a retirada das colméias. Segundo ele, em municípios menores, as pessoas devem recorrer às defesas civis, com sedes nas prefeituras ou Corpo de Bombeiros Militar.
Segundo o tenente, para evitar um enxame de abelha, o principal conselho é manter distância do local. Nunca tentar atingi-las com bastões, água ou qualquer outro meio, mesmo que a colméia seja pequena. No caso de um ataque com poucas ferroadas, deve-se aplicar compressas frias com gelo ou analgésico. Quando as ferroadas são muitas, a vítima deve ser conduzida imediatamente ao hospital.
Quem é alérgico apresentará falta de ar e nos casos mais graves choque anafilático, destruindo as vias aéreas dessa pessoa. A vítima deve ser imediatamente conduzida ao hospital, onde receberá injeções de adrenalina para reanimação.



