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A greve dos bancários completou uma semana nesta quarta-feira (30). Na mesma data, os bancos Bradesco e Itaú conseguiram liminar de interdição da greve, na Justiça do Trabalho de Maringá, e os funcionários dessas agências retornaram aos postos. O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Maringá e Região (Seeb) não tem um levantamento de quantos grevistas foram afetados pelo interdito proibitório. Desse modo, a partir desta quinta-feira (1º), além do Banco do Brasil, que não aderiu ao movimento, os bancos Itaú e Bradesco terão funcionamento normal.

O sindicato informou que já recorreu da decisão. Nesta terça-feira (29), o Unibanco também havia pedido a interdição, mas a mesma foi negada. Uma assembleia exclusiva com os bancários desses bancos ocorreu na tarde desta quarta com o objetivo de colocá-los a par da situação.

O Seeb também atualizou as cidades da região que aderiram à greve: Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Paiçandu, Astorga e Mandaguaçu. O número de funcionários parados é de aproximadamente 1 mil. As agências de São Jorge do Ivaí e Santa Fé também estarão fechada a partir desta quinta.

Segundo Claudecir de Souza, presidente do Seeb Maringá, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) deve apresentar nova proposta nesta quinta (1º). Em seguida, nova assembleia da categoria será marcada para decidir o fim da paralisação. As casas lotéricas e agências do Banco do Brasil procuradas pela reportagem não haviam registrado aumento significativo no movimento. Contudo, o baixo número de clientes se deve ao período de fim de mês, o que deve mudar a partir desta quinta.

Reivindicações

Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 10%, participação nos lucros e resultados (PLR) de R$ 3.850 e mais três vezes o valor do salário, auxílio refeição de R$ 19,25, cesta-alimentação, auxílio creche e uma garantia da manutenção dos empregos.

Na última proposta apresentada, a Fenaban, entidade patronal, ofereceu 4,5% de reajuste, cesta-alimentação no valor de R$ 285,21, auxílio creche de R$ 205, e uma PLR dividida em duas parcelas. A primeira seria equivalente a um salário e meio na faixa de até R$ 10 mil, mais 4% do lucro líquido de 2009. A outra seria de 1,5% do lucro líquido, distribuído, igualmente, entre os empregados, até R$ 1.500. Não houve menção à garantia de empregos.

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