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A proposta da prefeitura foi aprovada com 14 votos favoráveis e uma abstenção | Arquivo CMM
A proposta da prefeitura foi aprovada com 14 votos favoráveis e uma abstenção| Foto: Arquivo CMM

A Câmara de Maringá aprovou nesta terça-feira (25) o projeto de lei que prevê a construção dos chamados edifícios-garagem. O plano encaminhado pela prefeitura foi aprovado em primeira discussão por unanimidade (14 votos e uma abstenção). O projeto ainda será votado em segunda discussão (para a possível inclusão de emendas) antes de seguir para a sanção do prefeito.

Para o presidente da Casa, Mário Hossokawa (PMDB), o projeto é de fundamental importância. "A região central de Maringá não conta com estacionamentos rotativos e a situação tende a piorar com a retirada dos canteiros centrais para as obras de revitalização da Avenida Brasil. Portanto, é preciso criar soluções para esse problema", afirmou.

O líder do prefeito no legislativo, Heine Macieira (PP), defendeu que as adequações são necessárias uma vez que as estatísticas mostram que em Maringá há um carro para cada duas pessoas. "A tendência é que esse número aumente tornando ainda mais difícil estacionar no centro da cidade".

Em Brasília, o secretário do Planejamento, Jurandir Guatassara Boeira afirmou que a aprovação do projeto será um incentivo aos empresários. "A antiga legislação era muito restritiva para a criação de garagens. Então nós simplificamos alguns pontos para aumentar o interesse dos empresários pela criação de locais de edifícios com essa finalidade". Edifícios poderão ser construídos em três áreas

O projeto, sugerido pelo prefeito Silvio Barros (PP), prevê a construção de prédios para receber os veículos em três pontos: na Avenida Brasil, entre as praças Independência e Rocha Pombo; entre as avenidas Duque de Caxias e Herval; e entre as avenidas XV de Novembro e Prudente de Moraes.

Pelo projeto os edifícios-garagem não podem ser construídos ao lado de prédios já existentes. A princípio, os edifícios abrigariam salas comerciais no andar térreo e o estacionamento começaria nos níveis superiores. O projeto prevê, inclusive, algumas medidas que as construções devem ter para oferecer o serviço de estacionamento privado. "Como há poucas vagas para carros na região central, investir em um prédio de estacionamento pode ser um grande negócio.", ressalta Guatassara.

Ainda de acordo com o secretário do Planejamento, o projeto busca, além de resolver o problema do estacionamento, modernizar a legislação existente, que, hoje, impede a construção dos edifícios-garagem na cidade. "Embora não esteja expresso no projeto de lei, existe, também, a possibilidade de oferecer incentivos às pessoas que quiserem construir esses prédios", afirma.

A intenção da administração é erguer os prédios em breve , já que a partir de 2011, a a Avenida Brasil será revitalizada , com a exclusão do estacionamento conhecido como "espinha de peixe", que fica entre as duas vias da avenida. O espaço se tornará uma faixa de tráfego exclusiva para ônibus.

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