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Não há espaço para construir mais túmulos no Cemitério Municipal de Maringá | Marco André Lima / Gazeta do Povo
Não há espaço para construir mais túmulos no Cemitério Municipal de Maringá| Foto: Marco André Lima / Gazeta do Povo

O Cemitério Municipal de Maringá está sem capacidade para a instalação de mais túmulos desde o final de 2011. Para enterrar os parentes, os maringaenses têm que procurar cemitérios particulares e desembolsar, no mínimo, o dobro do valor que era pago por um túmulo no cemitério público. A prefeitura estuda propostas tanto para fazer alterações no espaço atual como também busca uma licença para outro terreno.

O Cemitério Municipal tem aproximadamente 18 mil sepulturas com 62 mil sepultados. Gilson Roberto da Silva, secretário de Serviços Públicos, explica que o cemitério atualmente atende quem já tem túmulos de familiares. "Com a reutilização, fazemos uma média de 6 a 8 sepultamentos por dia. Como nos últimos quatro anos, os túmulos foram construídos com duas gavetas, é possível essa reutilização."

Laércio Barbão, da Secretaria de Controle Urbano e Obras Públicas (Seurb), explica que a prefeitura tem planos para reformar o espaço atual, com projetos de verticalização, praças e criação de capelas com gavetas fúnebres. As capelas comportariam vários sepultamentos. "Não vai descaracterizar o cemitério", defende o secretário.

Além disso, a prefeitura tem autorização para desapropriar uma área. Mas espera um licenciamento no Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para a instalação de outro cemitério público. Segundo Barbão, essa última solução ainda é um projeto que está sendo estudado.

Quando ainda havia espaço, um túmulo no Cemitério Municipal custava R$ 1.658 e podia ser pago em até dez vezes. Já no Cemitério Parque, que é particular, o valor dos jazigos podem variar entre R$ 3.850 e R$ 40 mil, dependendo do modelo e localização.

A cremação, que seria outra alternativa, não é um hábito em Maringá, segundo Willian Fernandes, atendente do Crematório Ângelus. O processo de cremação e o cerimonial de despedida custam R$ 3 mil. Fernandes fala que o crematório tem um fluxo variado, atendendo até quatro mortos por semana. Segundo ele, boa parte dos clientes é de outras cidades da região, como Londrina e interior de São Paulo.

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