A equipe Associação Atletismo Maringá conquistou o 11º lugar na classificação geral do Campeonato Brasileiro/Caixa Interclubes de Menores, disputado entre sexta-feira (23) e este domingo (25), no Estádio Willie Davids, em Maringá. A colocação foi impulsionada pela conquista das medalhas de ouro nos 400 metros e da prata nos 200 metros rasos por Tabata Vitorino. Graças às conquistas da atleta, a classificação de Maringá na categoria feminina foi um pouco melhor: sétimo lugar. No total, participaram da competição 588 atletas, com idades entre 15 e 17 anos, de 69 clubes, de 13 estados, além do Distrito Federal.
O vice-presidente da Associação de Atletismo de Maringá, Vivaldo Lima, afirma que o resultado é satisfatório já que a equipe maringaense foi formada há apenas três anos. "Tabata tem 16 anos e um bom potencial. Já participou de campeonatos mundiais com destaque." Ele diz acreditar que a ausência da atleta Ana Paula Caetano, por conta do Campeonato Pan-Americano de Juvenis de Atletismo, na cidade colombiana de Medellín, prejudicou a classificação maringaense. "Ela é uma atleta importante para o grupo."
Classificação geral
A Associação Desportiva Centro Olímpico, de São Paulo, foi a campeã por equipes. O clube paulista se manteve à frente desde a primeira etapa e dominou a competição com 196 pontos. O Grêmio Recreativo Barueri, também de São Paulo, terminou em segundo lugar, com 156 pontos, seguido por Cria Lavras, de Minas Gerais, com 134 pontos. Londrina foi a melhor colocada no Paraná, com 121 pontos. A pontuação maringaense não foi divulgada pela organização da competição.
Recordes quebrados em Maringá
Em três dias de competição, ocorreram 18 quebras de recordes da categoria menor: um recorde sul-americano, dois recordes brasileiros e 15 recordes do campeonato, segundo a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT).
Um deles foi de Júlio César de Oliveira. Campeão dos 110 metros no sábado (24), o atleta que compete pelo Ideal Brasil (RJ) voltou à pista neste domingo (25) para vencer a prova dos 400 metros com barreiras, com 51 segundos e 58 centésimos, recorde da competição e sul-americana. "Agora o vento não atrapalhou e o recorde valeu", comemorou o barreirista em nota divulgada pela CBAT.
Nos 1.500 metros, Wellerson Falcão Vivi, da equipe Orcampi/Unimed, de Campinas (SP), ficou com o ouro e o recorde do torneio, com 4 minutos e 31 milésimos. "Não estava fazendo provas boas por conta de um problema de saúde. Mas hoje me senti bem e consegui um bom resultado", comentou o atleta.
Na versão feminina da prova, outro recorde do torneio. Natália Dias Passos, da equipe Centro Olímpico, de São Paulo, venceu com 4 minutos, 47 segundos e 55 centésimos. No salto em altura, Jenifer Norberto, da Cria Lavras, de Minas Gerais, bateu o recorde da competição, com 1,71 metro. "Foi uma boa prova, melhor do que esperava", disse em nota divulgada pela CBAT.
Júlio César, campeão dos 110 metros e dos 400 metros com barreiras, e Alexandra Pimenta da Silva, primeira no lançamento do dardo e prata no arremesso do peso, foram eleitos os melhores atletas da competição por um júri formado por técnicos dos clubes participantes do torneio.
