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“Embora o site use dados da ANP [referentes à semana anterior], na gasolina os preços são quase sempre os mesmos de uma semana para outra. Mas estou implementando um sistema em que os próprios usuários poderão se cadastrar e atualizar preços.” Jeferson Luiz da Luz, criador do site Meu Combustível | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
“Embora o site use dados da ANP [referentes à semana anterior], na gasolina os preços são quase sempre os mesmos de uma semana para outra. Mas estou implementando um sistema em que os próprios usuários poderão se cadastrar e atualizar preços.” Jeferson Luiz da Luz, criador do site Meu Combustível| Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo

Entrevista

Jeferson Luiz da Luz, analista de sistemas.

Há algumas limitações no site, como a dependência dos dados da ANP – o que causa defasagem na atualização. Você pretende investir e melhorar esses serviços?

Já estou implementando um sistema onde os usuários poderão se cadastrar e atualizar os preços. Depois do aumento dos acessos, tenho de voltar a trabalhar mais intensamente para desenvolver novas ferramentas.

O site já trouxe retorno financeiro?

Até agora, consegui US$ 127 (cerca de R$ 210) da publicidade veiculada na página. O valor já paga o investimento, em hospedagem e domínio. Estou bastante satisfeito.

  • No Meu Combustível, o usuário pode pesquisar preços por bairro ou bandeira

A ideia de um paranaense tem facilitado a vida de motoristas de 555 cidades brasileiras, inclusive Maringá. O analista de sistemas Jeferson Luiz da Luz, 27 anos, criou um site que fornece, direto no mapa, os preços de gasolina, etanol, diesel e gás natural. Uma alternativa para quem procura o menor preço para abastecer.

No site Meu Combustível (www.meucombustivel.com.br), o internauta pode colocar o endereço de casa, por exemplo, e descobrir o preço dos postos próximos. Também é possível vasculhar livremente o mapa da cidade em busca das melhores cifras. Na semana passada a gasolina era vendida por aproximadamente R$ 2,69 por litro na área central de Maringá – mas uma rápida olhada basta para descobrir postos oferecendo o combustível a R$ 2,57.

A ideia surgiu como hobbie, mas o paranaense já percebeu que as pessoas gostam desse tipo de informação e que a ferramenta pode se tornar um meio para ganhar dinheiro. O número de acessos tem aumentado e, na semana passada, o site alcançou cerca de 30 mil visitas diárias.

Luz usa os preços divulgados periodicamente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mas sempre referentes à semana anterior – por isso há uma pequena desatualização, que pode fazer diferença, principalmente no caso do etanol, cujos preços são mais voláteis. "Na gasolina, os preços são quase sempre os mesmos de uma semana para outra. Mas estou implementando um sistema em que os próprios usuários poderão se cadastrar e atualizar preços", adianta.

Depois de três meses produzindo o site, Luz investiu cerca de R$ 230 pelo registro do domínio e pela hospedagem. Começou a divulgação quando ganhou cerca de R$ 100 de créditos em publicidade no Google. Além disso, ele e os amigos divulgam o endereço em blogs e redes sociais. Depois do sucesso na rede, Luz pretende desenvolver uma nova versão do site, agora para celulares.

Bandeiras

O Meu Combustível confirma o que muitos motoristas já encontram nas ruas. Postos sem bandeira (ou seja, que não são vinculados a uma grande marca, como Petrobras ou Ipiranga) costumam oferecer preços até R$ 0,20 mais baratos que os tradicionais. Luz alerta para um possível produto "batizado". Mas o site revela unidades de grandes redes com preços atraentes, mesmo na região central da cidade.

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