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Denúncia

Conselheira tutelar suspeita de rasgar documentos públicos é afastada do cargo

Reunião do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CMDCA) afastou imediatamente a conselheira tutelar de Maringá acusada de rasgar documentos públicos

O Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CMDCA) afastou a conselheira tutelar de Maringáacusada de descartar e destruir de forma irregular centenas de documentos órgão. A medida foi tomada depois de uma reunião entre a CMDCA e os Conselhos da Zona Sul e Norte, na manhã desta quarta-feira (17).

O Ministério Público Estadual (MPE) já havia pedido o afastamento temporário da conselheira, mas o juiz havia pedido prazo de 10 dias para que ela apresentasse uma justificativa. Porém, de acordo com a integrante do CMDCA, Cibele Cristina Telles Campos, como houve um consenso durante a reunião de hoje, "a funcionária do Conselho foi afastada de imediato", sem necessidade de intervenção do juiz.

Segundo o CMDCA, a conselheira é suspeita de ter destruído papéis relacionados a denúncias feitas entre os anos de 2007 e 2009 referentes a casos de abuso sexual, violência contra menores e evasão escolar. A denúncia partiu depois que papéis foram entregues num saco plástico, no último sábado (13), por uma pessoa que não quis ser identificada.

Uma auditoria deve ser instaurada para investigar o caso e um relatório final deve ficar pronto em 40 dias. "A auditoria entre o CMDCA e os Conselhos Tutelares da Zona Sul e Norte vai decidir se a funcionária vai ser destituída do cargo", explica Cibele. Suprimir, ocultar ou destruir documentos públicos é crime e pode levar o acusado para cadeia.

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