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A construção de uma passarela para pedestres na PR-323, no perímetro urbano de Paiçandu, na Região Metropolitana de Maringá (RMM), não será suficiente para atender a população, segundo a Prefeitura de Paiçandu. O projeto previa a construção imediata de duas passarelas com recursos estaduais, o que não foi possível por falta de liberação de dinheiro por parte da administração anterior do governo paranaense. A primeira delas - que deve ficar pronta em um mês, segundo estimativa da administração municipal - começou a ser construída em julho deste ano com recursos do Governo Federal.

"A construção [da primeira passarela] é uma conquista para a cidade, mas isso não vai resolver totalmente o problema, apenas amenizá-lo. O trecho da rodovia que passa dentro da cidade é longo e precisaria de mais uma passarelas. Com duas teríamos cinco pontos de travessia porque já temos os viadutos que também podem ser usados por pedestres", afirma o secretário de Planejamento de Paiçandu, Wilian Amadeu Izepão.

A construção da passarela é uma reivindicação antiga dos moradores do pequeno município de pouco mais de 30 mil habitantes, principalmente por causa dos pedestres que morreram tentando atravessar a rodovia. Os recursos para a execução da segunda passarela são incertos, segundo Izepão, porque dependem dos deputados federais. "Temos uma emenda parlamentar que só pode ser votada no orçamento do ano que vem. Então dependemos da vontade política", diz.

A passarela, com estrutura de concreto e armação de ferro, está sendo construída próximo às duas principais escolas do município. O investimento vai custar mais de R$ 450 mil, que serão pagos com recursos do Ministério das Cidades. "É uma obra estadual que está sendo construída com recursos federais porque infelizmente o estado não liberou verba por impasses políticos", esclarece o secretário.

O Governo do estado não quis comentar o caso.

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