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Desenho do corredor prevê a instalação do sistema em 11 quilômetros da cidade, nas avenidas Herval e Morangueira | Divulgação / Projeto BRT
Desenho do corredor prevê a instalação do sistema em 11 quilômetros da cidade, nas avenidas Herval e Morangueira| Foto: Divulgação / Projeto BRT

PAC 2

Cinco projetos de Maringá foram aprovados pelo PAC 2 do Ministério das Cidades. Os resultados foram divulgados no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira (6). As propostas estão divididas entre programas de transporte, pavimentação e saneamento e devem receber recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre outros fundos.

O futuro corredor de ônibus de Maringá custará R$ 18 milhões ao governo federal, que custeará o novo sistema no Município através do Comitê Gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do Ministério das Cidades. Criado pelo projeto Bus Rapid Transit (BRT), ou seja, trânsito rápido de ônibus, a novidade é tratada como um sistema "metronizado" pelos autores por ter qualidades próximas de um metrô.

Entre as facilidades do futuro corredor de ônibus estão alguns privilégios no trânsito, como a ausência de semáforo em grande parte do trajeto e semáforos inteligentes, que ficam verdes com a aproximação da condução. Além disso o sistema promete mais agilidade aos passageiros, pagamento antecipado e embarque em terreno nivelado. A obra ainda não possui projeto em Maringá, mas está datada para ser implantada em setembro de 2014.

A principal novidade do sistema são os monitoramentos dos veículos através de equipamentos como os GPSs. Os passageiros vão saber exatamente o tempo que terão que esperar até que um outro veículo chegue ao ponto de ônibus, que será totalmente coberto.

Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), explicou que a velocidade média do ônibus "metronizado" é o dobro dos ônibus convencionais. "Com um corredor bem explorado, com pista dupla para pontos de embarques e desembarques, o tempo de espera fica abaixo de dois minutos por ônibus", garantiu. "Ainda existe a grande capacidade de transporte, chegando a 40 mil passageiros por dia."

O presidente da NTU, no entanto, afirmou que a qualidade do transporte estará intimamente ligada com o preço da passagem. "Esse serviço envolve uma série de equipamentos que não existem na rede normal de transporte. Precisam ser estações grandes, confortáveis, com vigilância o tempo todo, informações em tempo real e manutenção e limpeza", argumentou. "Tudo isso justifica plenamente o custo mais elevado". Em dinheiro, o preço do transporte público atual é de R$ 2,95 segundo a empresa responsável, a Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC).

A Prefeitura de Maringá informou que fará uma entrevista coletiva na sexta-feira (8) para explicar o funcionamento do corredor de ônibus e dos demais quatro projetos maringaenses aprovados para receberem verbas do PAC 2.

Projeto

Apesar do projeto ainda não estar pronto, o desenho do corredor prevê a instalação do ônibus "metronizado" em 11 quilômetros, em trechos das avenidas Morangueira e Herval. O espaço físico próximo ao corredor ainda receberá tratamento urbanístico como revitalização de passeios, implantação de ciclovias e readequação paisagística.

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