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Desrespeito

Descarte de móveis usados se prolifera pelas ruas e terrenos baldios de Maringá

Prefeitura admite que a fiscalização é difícil, mas quem for flagrado jogando sofás, vasos sanitários e outros entulhos terá que responder por crime ambiental

A multa que varia de R$ 5 mil a R$ 50 milhões não intimida parte da população de Maringá, que insiste em descartar em ruas e vias públicas sofás, máquinas de lavar roupa, vasos sanitários e demais móveis velhos. Por muitos cantos da cidade, terrenos baldios e calçadas viram depósito de velharia.

Quem for pego jogando móveis em locais públicos ou terrenos baldios vai responder por crime ambiental. A multa não é nada leve, pode variar de R$ 5 mil a R$ 50 milhões. Mas a própria prefeitura admite que é difícil fazer esses flagrantes. Todos os dias, equipes de limpeza da prefeitura percorrem Maringá recolhendo esse lixo. A conta desse serviço é paga por todos.

"Quando a pessoa pega o sofá e desova em um terreno baldio está causando transtornos a todos, porque quem paga a conta é ele mesmo", diz o secretário de serviços públicos de Maringá, Vagner Mússio.

No portão do condomínio, toda semana aparece alguma coisa velha. A última foi uma pia de cozinha. A síndica, cansada de recolher a sujeira, deixa uma sugestão: "Doe os móveis. Cada um que cuide de seu lixo", aconselha Selma de Aragão Souza.

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