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Presos da Delegacia de Marialva dividem um cubículo de pouco mais de quatro metros quadrados | Divulgação
Presos da Delegacia de Marialva dividem um cubículo de pouco mais de quatro metros quadrados| Foto: Divulgação

Dois presos foram transferidos nesta sexta-feira (10) da sede administrativa da Polícia Civil de Marialva, região metropolitana de Maringá, para o Centro de Detenção de Paiçandu. De acordo com a superintendente Mari Fiorese, a transferência não resolve o problema de superlotação, mas deixa os oficiais mais tranquilos, já que os dois homens removidos seriam de alta periculosidade. Cláudio Oliveira Seles, 29 anos, Josmar de Lima Paiva, 41, tentaram assaltar uma agência do Banco do Brasil, em Itambé, quando foram presos.

De acordo com Mari, a remoção desses presos trouxe alívio para os integrantes da corporação. "Como eles eram de São Paulo temíamos um possível arrebatamento de presos", disse.

Outro preso com problemas de saúde também deve ser transferido na próxima segunda (13). Segundo Mari, a delegacia já recebeu autorização oficial (Mandado de Internação) para transferir o homem portador de tuberculose, preso na noite de segunda-feira (6). A presença dele junto aos outros presos deixou todos em alerta porque a doença é transmissível. "Ele vai continuar o tratamento no Complexo Médico Penal, em Piraquara, (região metropolitana de Curitiba)", disse.

Depois da remoção desses presos, os outros cinco detentos vão continuar dividindo um cubículo de pouco mais de quatro metros quadrados, sem banheiro, ventilação e higiene.

Reforma da delegacia

O governo estadual desativou o prédio da delegacia e a cadeia pública de Marialva em 2007, pois a unidade apresentava problemas estruturais. Depois da desativação, todos os presos começaram a ser levados para o prédio da Polícia Civil, onde funciona o departamento administrativo da corporação.

No dia 7 de julho deste ano, a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Paraná (Sesp), disse que a reforma na Delegacia de Marialva seria iniciada num prazo de 15 dias. As obras devem durar dois meses. Também segundo a Sesp, para minimizar o problema da superlotação em todo o estado, o governo autorizou a construção de 200 novas celas modulares que vão ser distribuídas em todo o Paraná.

Em 8 de maio, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) visitou a delegacia e ameaçou entrar com pedido de habeas-corpus para todos os internos, o que foi desconsiderado.

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