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Para evitar as longas filas, muitos motoristas e motociclistas se arriscam circulando na contra-mão e fazendo ultrapassagens em locais proibidos | Reprodução RPC TV Maringá
Para evitar as longas filas, muitos motoristas e motociclistas se arriscam circulando na contra-mão e fazendo ultrapassagens em locais proibidos| Foto: Reprodução RPC TV Maringá

Apelidada de "rodovia da morte", a PR-323 conta com vários pontos problemáticos. Um deles é o trecho entre Maringá e Paiçandu, que conta com apenas quatro quilômetros de extensão. Apesar da pequena distância, a Polícia Rodoviária Estadual já registrou 69 acidentes este ano.

Somente nos primeiros seis meses, três pessoas já morreram neste trecho, o mesmo número de mortes de todo ano passado. O número elevado de acidentes é motivado pelo tráfego intenso do local, que sofre com engarrafamentos nos horários de pico.

"Tem dia que leva até 30 minutos para chegar na entrada de Maringá", explica para a RPC TV Maringá o gerente de transportes José Cardoso da Silva, que em outros horários costuma levar entre cinco e dez minutos para fazer o trecho.

Para evitar as longas filas, muitos motoristas e motociclistas se arriscam circulando na contra-mão e fazendo ultrapassagens em locais proibidos. O volume de veículos é tanto que até mesmo alguns pontos do acostamento chegam ficar congestionados. Trafegar pelo acostamento é considerado infração grave, com multa de R$ 127.

Segundo o tenente Christian Nogueira, a PRE fiscaliza o trecho, principalmente nos horários entre 7h e 10 horas e entre as 17h e 19h, quando o fluxo é maior. "Em uma operação de uma hora e meia, os policiais chegam a confeccionar 25 autos, ocasionadas principalmente por ultrapassagens proibidas, forçadas e pelo acostamento", explicou.

Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), existe um projeto para a duplicação da rodovia, mas a medida ainda está sendo estudada.

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