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A Câmara de Maringá aprovou nesta terça-feira (29) o projeto de lei que garante ao beneficiário do Passe Livre do Estudante o cadastramento de quatro linhas de ônibus para o deslocamento diário para a instituição escolar, duas a mais do que é concedido atualmente. O plano, de autoria do vereador Humberto Henrique (PT), foi aprovado em primeira discussão por unanimidade (14 votos).

Pelo projeto, os estudantes terão direito a duas linhas que deverão trafegar do bairro onde o estudante reside até o Terminal do Transporte Coletivo Urbano de Passageiros e a outras duas linhas, do terminal até a instituição escolar.

Segundo o vereador, o objetivo do projeto é aumentar as opções para o usuário, sem ampliar os custos. "Isso vai dar maior tranquilidade para o estudante, além de fazer fluir o sistema de transporte, evitando ônibus muito lotados", explicou Henrique. Ele acredita que o projeto possa entrar em vigor logo no início do segundo semestre deste ano. O projeto ainda será votado em mais duas discussões (para a possível inclusão de emendas) antes de seguir para a sanção do prefeito.

Até março deste ano, quando a Setran finalizou as solicitações para o Passe Livre de 2010, foram recarregados 17.700 cartões e cadastrados outros 4.750 novos, totalizando 22.500 passes. A reportagem tentou contato com o secretário dos Transportes, Walter Guerlles e com o gerente do transporte público da Secretaria dos Transportes (Setran), Mauro Menegazzo, mas eles não foram encontrados para comentar o projeto.

Dia na câmara

Ainda durante a sessão de terça-feira (29), também foi aprovado em primeira discussão o projeto da vereadora Marly Martin Silva (DEM), que dispõe sobre a realização de convênio com o Governo do Estado para a viabilização da pavimentação asfáltica do estacionamento do Museu Interdisciplinar da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Dois projetos que seriam discutidos em primeira discussão foram retirados de pauta. O projeto do vereador Paulo Soni (PSB) que prevê a substituição dos quadros-negros e gizes utilizados na rede pública municipal de ensino por quadros brancos e pincéis atômicos foi arquivado a pedido do autor. Já o projeto do vereador Carlos Eduardo Sabóia (PMN) que cria o programa cultural "O Teatro Vai à Escola" (que prevê a apresentação mensal de peças teatrais em escolas municipais) foi retirado de pauta por cinco sessões para ser melhor analisado pelo Executivo.

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