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Quando os bombeiros chegaram a vítima já estava morta | Hélio Strassacapa
Quando os bombeiros chegaram a vítima já estava morta| Foto: Hélio Strassacapa
  • O funcionário estava a cerca de cinco metros do chão

Um funcionário da Prefeitura de Maringá, que trabalhava na poda de uma árvore, morreu após cair de uma altura de cerca de 5 metros, nesta quarta-feira (18), por volta de 13h30. Antonio Benedito da Silva, de 51 anos, estava dentro de uma gaiola elevada por um guindaste, quando uma peça do equipamento se rompeu, derrubando o funcionário na calçada.

O acidente foi na esquina da Avenida Carneiro Leão com a Rua José de Alencar. Embora Silva estivesse utilizando todos os equipamentos de segurança, como cinto e capacete, os mesmos não foram suficientes para evitar a queda e a morte do homem. De acordo com Jorge Pedro Rodrigues, outro funcionário que trabalhava com Silva, tudo aconteceu muito rápido. A vítima estava trabalhando há alguns minutos e já havia cortado alguns galhos, quando a gaiola virou. O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente ao local, mas a vítima já se encontrava em óbito.

De acordo com Vagner Mussio, secretário de Serviços Públicos, o caminhão e o guindaste eram do ano de 1991, e juntamente com todo equipamento, haviam passado por uma inspeção geral em novembro de 2008. "O cesto foi refeito e a parte hidráulica do guindaste reformada", disse o secretário. "Os equipamentos de segurança vão sendo trocados conforme apresentam desgaste", completou.

Mussio também lamentou o acidente. "Ele (Silva) estava usando os equipamentos, mas eles não suportaram o peso. Vamos esperar o laudo da polícia e ver com o jurídico da prefeitura o que pode ser feito", disse o secretário. Segundo ele, os funcionários da prefeitura assinam um termo de responsabilidade, onde se comprometem a utilizar corretamente os itens de segurança fornecidos.

Segundo análise preliminar da perícia, a morte do funcionário foi causada por dois fatores. Primeiro o rompimento da estrutura de aço que sustentava do cesto sobre o guindaste. "E depois a falha no equipamento de proteção individual", disse a perita Carmem Lucia Ruiz, sobre o cinto que também se rompeu. A gaiola e o cinto são projetados para aguentar aproximadamente 170 quilos. O resultado final da perícia deve sair em 30 dias.

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