Os funcionários dos Correios de Maringá decidiram realizar operação-padrão nesta terça-feira (11) como forma de rejeição à contraproposta da autarquia em relação ao pedido de reajuste da categoria.
Os servidores decidiram, seguindo orientação de representantes nacionais, não entrar em greve ainda. No Paraná, as assembleias foram realizadas na noite de segunda-feira (10) nas cinco regionais dos Correios: além da de Maringá, as outras ficam em Curitiba, Londrina, Cascavel e Ponta Grossa.
O diretor executivo do Sindicato dos Trabalhadores do Correio do Paraná (Sintcom PR), Osmar Silva afirma que não haverá atrasos na entrega de correspondências e encomendas em Maringá por conta da paralisação desta terça-feira (11).
De acordo com a diretora do Sintcom-PR, Beatriz Fernandes, com o início da operação-padrão, os servidores cumprirão apenas o horário regular, sem fazer horas-extras e sem abrir mãos dos intervalos determinados por lei.
Osmar Silva explica que os funcionários reivindicam reajuste de 6,2%, de acordo com a inflação, mais aumento efetivo de 2,8% e aumento no vale-alimentação (que passaria de R$ 25 para R$ 26,50) e no vale-cesta (de R$ 140 para R$ 147).
Segundo Silva, a empresa propõe reajuste de 5,2% na reposição salarial. Os servidores também pedem o fim das terceirizações e das horas extras.
Se não houver evolução nas negociações entre funcionários e a autarquia, o sindicato planeja deflagrar greve em 18 de setembro.



