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Modelo recordou sobre os primeiros concursos de moda que disputou, sempre em viagens ao lado da mãe | Divulgação / Shopping Catuaí
Modelo recordou sobre os primeiros concursos de moda que disputou, sempre em viagens ao lado da mãe| Foto: Divulgação / Shopping Catuaí
  • Gianne com os quatro vencedores da semifinal

A modelo e apresentadora da Rede Record, Gianne Albertoni, esteve em Maringá no final de semana para participar do Concurso Faces, da Ford Models.

Enquanto poucos saíram do evento vitoriosos, a maioria deixou as passarelas tristes. Para Gianne, o "não" precisa ser encarado como incentivo porque ser modelo exige muito mais do que uma boa aparência. "Ninguém começa levando sim em concursos. Eu mesma já levei muito não e é muito normal", explicou. "Isso tem que servir como garra e força para a pessoa se supere e mostre que pode ainda mais."

A modelo começou com 13 anos e viajou por diversos lugares, até adquirir experiência suficiente para encarar os resultados negativos. E foi sobre o diferenciado universo da moda que ela conversou com a Gazeta Maringá.

Poucos ganham em um concurso de moda. Qual é a principal dica depois do não?

Ninguém começa levando sim. Eu mesma já levei muito não e é muito normal. O material de trabalho da modelo é ela mesma. Então ela precisa estar em um dia bom. Mulher ainda tem aqueles dias, né [risos]? Não dá para desistir. A Gisele [Bündchen] não ganhou primeiro lugar quando tentou o concurso de modelo. Ficou em segundo ou terceiro e hoje é uma top. Levou um não? Isso é uma garra e uma força para a pessoa se superar e mostrar que pode ainda mais.

Muitos que assistem ao desfile de fora não concordam com o resultado e opinam que determinada modelo era mais bonita e merecia vencer. Porque isso acontece?

Às vezes, vemos meninas vencendo que nem são tão bonitas, enquanto outras, tão lindas aos nossos olhos, que não estão acostumados, não ganham nada. Com isso nós perguntamos: ‘Nossa, porque essa ganhou? a outra era tão mais bonita’. O concurso é um momento tenso para elas. Muita coisa influência.

Quais são essas influências?

Tem a plateia. Aparece o sapato que começa a atrapalhar. Às vezes o salto fica bambo. Tem vezes que a passarela também está um pouco bamba. Quando a modelo aprende a andar de salto, precisa andar com firmeza, sem ficar dependendo do salto. Quando fazemos o que gostamos na vida, tem que ser bem feito. O importante é a diversão.

Você começou muito nova como modelo. Qual foi a vantagem disso?

Quando comecei não tinha menina nova viajando. Fui com a minha mãe até os 17 anos porque nem sabia o que era viajar de ônibus. Minha mãe sempre falou que eu não era obrigada a fazer nada, mas se a pessoa se predispõem, precisa ir até o final e fazer direito. Se vai estudar, estude. Se vai trabalhar, que trabalhe direito. Isso é uma das coisas que levo até hoje. Além de sempre querer melhorar, mais e mais.

Quais são as vantagens e desvantagens de ser modelo?

A vantagem é que você conhece vários lugares legais. Tive o privilégio de conhecer diversos lugares do mundo que antes não poderia. Mas tem o outro lado. Precisamos enfrentar a carência. Ficamos com muita saudade da família. Às vezes acordo em uma viagem e pergunto onde estou. É um processo para a modelo se conhecer e organizar a própria vida.

Prefere a Gianne modelo ou apresentadora?

Me divirto tanto com tudo. Trabalhei muitos anos como modelo e me realizei muito. Fui muito feliz. Adoro enfrentar desafios, adoro novidades. Não tem como saber, são coisas diferentes.

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