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Representantes da Guarda Municipal de Maringá estiveram em Arapongas na segunda-feira (9), onde acompanharam a demonstração do funcionamento da arma Taser, um dispositivo de segurança que imobiliza os suspeitos abordados pela polícia, sem que seja necessário o uso de armas de fogo. A apresentação foi por volta de 14 horas e Maringá participou como convidada da Guarda Municipal de Arapongas.

Entre os representantes de Maringá, estava Paulo Montovani, gerente de defesa social e chefe da Guarda Municipal de Maringá. Ele explicou as vantagens do uso da arma, que funciona com uma descarga elétrica para imobilizar o suspeito, e disse que já existe um pedido junto ao Governo Federal para a aquisição do equipamento para cidade. Contudo, a prefeitura ainda não se posicionou oficialmente sobre a adoção das armas para a Guarda Municipal.

"É uma coisa de primeiro mundo. Fica fácil para o agente fazer a prisão e algemar", disse Montovani, sobre a demonstração do equipamento em Arapongas.

Na sessão desta terça-feira (10), na Câmara de Maringá, foi colocada em discussão a apresentação de um requerimento pedindo ao prefeito que apresente informações sobre a aquisição de armas para a Guarda Municipal. Embora o requerimento cite apenas armas de fogo, o pedido se estende também para outros equipamentos de segurança, como as armas Taser, explicou o vereador Evandro Júnior (PSDB), autor do requerimento. "A função será aumentar a eficácia da nossa Guarda", disse ele.

Outros convidados

A Guarda Municipal de Apucarana também participou da apresentação da arma Taser, em Arapongas. Foram 10 representantes, segundo o comandante Mauricio de Melo, da Guarda Municipal de Apucarana. "É uma arma de grande potencial, não letal para o suspeito, nem para o policial", disse o comandante. O Corpo de Bombeiros de Arapongas também foi convidado.

Cerca de 800 armas Taser foram adquiridas no Brasil, apenas em 2008. Apenas órgãos governamentais, de segurança pública e guardas municipais podem comprar o equipamento. Seu uso representa uma diminuição de 80% na utilização de armas de fogo convencionais.

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