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Um homem de 57 anos foi atropelado na madrugada desta sexta-feira (6), por volta das 3h30, na rodovia PR-323, perto da subestação da Copel, perímetro urbano de Paiçandu, a 16 quilômetros de Maringá. Esta é a segunda pessoa que morre por atropelamento no local em 15 dias. No dia 20 de fevereiro, um adolescente morreu e moradores fizeram protestos que resultaram em um acidente envolvendo três veículos.

Geraldo Alves Pereira era morador de Paiçandu e morava no bairro Santa Luzia, próximo à PR-323. Segundo o cabo Revaril Ferreira, da Polícia Rodoviária Estadual de Marialva, o condutor do veículo fugiu após o acidente. "Acreditamos que seja um Gol, por causa de um pedaço do pára-choque que ficou na estrada", afirma. A Polícia Civil está investigando o caso.

De acordo com cabo Ferreira, Pereira era filho de Irma Vermelho, que também morreu atropelada no mesmo local em novembro. "Acontecem muitos acidentes ali na região, pois a estrada passa no perímetro urbano da cidade, cortando bairros. Os moradores já fizeram vários protestos ali, pedindo uma passarela, mas até agora nada", explica o policial.

Briga pela passarela

A rodovia PR-323 foi duplicada em setembro de 2007. Desde então, os moradores de Paiçandu já fizeram vários protestos pedindo uma passarela para evitar acidentes e atropelamentos. Segundo a assessoria de imprensa do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), o projeto da passarela existe, mas não há previsão de construção no orçamento do estado. A assessoria afirmou que um "acordo verbal" foi feito com a Prefeitura de Paiçandu para que o município fizesse a obra.

A Prefeitura de Paiçandu nega o acordo. Segundo a assessoria de imprensa, o prefeito entende que a situação é grave e está tentando agendar uma reunião com assessores do governo e do DER para que a construção da passarela seja realizada o mais rapidamente possível.

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