O índice de infestação da dengue cresceu em Maringá nos últimos três meses. De acordo com o Levantamento de Índice do Mosquito Aedes Aegypti (Lira) divulgado nesta quarta-feira (16) pela Secretaria da Saúde, o município atingiu a média de 1,9%, quase 1% a mais do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na comparação com o Lira divulgado em fevereiro deste ano, o índice subiu 1,3%. Para o secretário de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi, o resultado é preocupante. "Antes a proliferação se dava em água limpa, hoje basta água parada mesmo suja para o mosquito colocar seus ovos", declarou em entrevista para o site da Prefeitura.
Ainda de acordo com Nardi, a maior parte dos focos registrados estão nos resíduos deixados em quintais e residências. "São todos casos possíveis de serem eliminados, basta o envolvimento e o comprometimento das pessoas", afirma Nardi.
Regiões com alto risco
De acordo com o levantamento realizado entre os dias 7 e 11 deste mês, duas áreas de Maringá foram consideradas de alto risco. Uma delas é a região do Jardim Ebenezer, Alvorada I e II, com média de 4,5%, com 60% dos focos localizados em resíduos, seguido de pratos de vasos com 25%. A segunda de alto risco é a região do Alvorada III, Lea Leal, Patrícia e Morangueira , com 4,3% e também quase 60% dos focos no lixo.
Apenas uma área da cidade apresentou índice zero no levantamento, e corresponde à região da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Jardim Universitário e Vila Esperança. A lista completa com as regiões e os índices de infestação podem ser acessados no site da prefeitura.
