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Maringá e região

Maioria dos caixas eletrônicos espalhados pela cidade já não tem mais dinheiro

Estimativa é do sindicato regional dos bancários, com base em reclamações feitas nos últimos dias. Algumas agências bancárias já limitavam valor de saque na sexta-feira

A maioria dos caixas eletrônicos espalhados em estabelecimentos comerciais, instituições de ensino e vias públicas de Maringá e região já estão sem cédulas, segundo estimativa do presidente do Sindicato dos Bancários de Maringá e Região (Seeb), Claudecir de Oliveira Souza, na manhã desta segunda-feira (6). A falta de dinheiro é decorrente da paralisação dos seguranças que trabalham no transporte de valores no Paraná, que começou na quarta-feira (1º).

"Não há como repor o dinheiro nesses caixas fora das agências. O dinheiro que é depositado também não é processado. Desde o primeiro dia de greve, houve uma corrida dos usuários para sacar nos caixas das lojas de conveniências, faculdades, entre outros. As pessoas estavam se precavendo, pois não sabiam se a greve seria longa", disse Souza.

O presidente afirmou ainda que o sindicato dos bancários não tem relação direta com a paralisação, mas, mesmo assim, recebe muitas ligações dos usuários que não encontram dinheiro nas máquinas. É a partir dessas reclamações que a estimativa de falta de dinheiro nos caixas espalhados pela cidade foi feita.

O problema, porém, não se restringe, a esses caixas eletrônicos. Algumas agências também têm poucas cédulas. Souza explicou que cada agência administra os recursos de maneira independente e, por isso, não é possível precisar em quais bancos estão faltando notas.

"Quem [as agências] recebe um fluxo maior de depósito consegue administrar um pouquinho melhor. Não há uma regra. Cada dia é uma situação diferente. Tem agência que faltou dinheiro na sexta e hoje pode abrir, porque recebeu muitos depósitos durante o final de semana", exemplificou.

Segundo Souza, as agências mais prejudicadas são as menores e mais afastadas do centro. Reportagem da Gazeta Maringá, porém, mostrou que várias agências da região central já limitavam o limite de saque na sexta-feira (4) .

Em Maringá, duas empresas trabalham no transporte de valores em carro forte. Tanto a Brinks como a Proforte seguem com 100% dos funcionários desse setor em greve. De acordo com informações das empresas, as negociações estão sendo feitas em Curitiba. Os funcionários da Brinks aguardam notícias em casa e os da Proforte estão revezando e pousando em frente à empresa na Avenida Mauá.

Uma tentativa de conciliação está prevista para esta tarde em Curitiba.

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