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Os moradores de Maringá deverão pagar mais uma taxa à prefeitura, caso seja aprovado o modelo sugerido pela administração municipal para a coleta de lixo. Em audiência pública realizada na quarta-feira (3) foi tratada a minuta do edital de licitação referente à terceirização do tratamento do lixo no aterro da cidade. De acordo com o vereador Humberto Henrique (PT), a explicação da prefeitura para a cobrança de uma nova taxa seria a despesa com o tratamento dos resíduos sólidos urbanos que ainda não é feito.

Atualmente, o lixo coletado em Maringá é depositado nos dois terrenos situados na Gleba Ribeirão Pinguim e não passa por nenhum tipo de tratamento. "O secretário do meio ambiente (Diniz Afonso) justificou que com a inserção de uma empresa para tratar dos resíduos, a prefeitura teria de cobrar uma tarifa para ter receita para bancar o serviço", diz o vereador.

Outra questão levantada pelo parlamentar foi o teto máximo estipulado na minuta da licitação de até R$ 10 milhões. "Mas, só estão disponíveis no orçamento R$ 2,5 milhões para a questão do lixo. Por isso teriam de cobrar a taxa para cobrir a despesa", lembra. "Vou solicitar uma a planilha de cálculo para verificar esses valores."

A minuta do edital de licitação está disponível no site da prefeitura para a captação de sugestões. A partir da audiência pública, será redigido o edital definitivo. Segundo a prefeitura, o documento atende às exigências da legislação e cobranças do Ministério Público. O secretário do Meio Ambiente e Agricultura, Diniz Afonso, não atendeu as ligações da reportagem para comentar o caso.

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