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Saúde

Melhorias no HU só devem amenizar problema da superlotação, diz Amador

Além disso, o superintendente do Hospital Universitário (HU) ressalta que as criações de cinco salas cirúrgicas e de 30 leitos devem demorar para ocorrer pois dependem de trâmites burocráticos

O "pacote" de medidas anunciadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) não deve resolver o problema da superlotação no Hospital Universitário (HU) de Maringá, pelo menos a curto prazo. Além disso, segundo o superintendente do hospital, José Carlos Amador, a conclusão das obras deve demorar, pois dependem de trâmites burocráticos.

"As medidas vão apenas amenizar o problema", disse Amador à reportagem da Gazeta Maringá. "As obras, porém, vão demorar um tempo, pois dependem de licitação e isso envolve questão de recursos e prazos", explicou.

Uma das medidas anunciadas foi a criação de cinco novas salas cirúrgicas, a partir do ano que vem, no HU. Com a construção dos espaços, o centro cirúrgico do hospital passa a contar com oito salas, sendo que uma delas é utilizada para a realização de partos. No entanto, o governo estadual só deve liberar os recursos no início do ano que vem.

Criação de leitos só deve ocorrer dentro de um ano

A Sesa espera criar também mais 30 leitos para atender os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no HU. A liberação destes espaços depende da construção da nova ala administrativa do hospital, cuja obra está interrompida desde julho deste ano. Segundo a direção do hospital, a construtora não cumpriu os prazos, e, por isso, foi notificada e o contrato cancelado.

"Em função da quebra de contrato, não temos como licitar a segunda etapa para utilizar a verba da segunda etapa", explicou o prefeito do campus da UEM, Igor Valques, em entrevista à RPC TV Maringá. No início deste ano, o governo estadual liberou cerca de R$ 2 milhões para a obra, mas o repasse foi interrompido porque a primeira etapa da obra não ficou pronta.

O governo do estado só deve liberar o restante da verba quando o hospital apresentar o novo cronograma da obra, o que só vai ocorrer depois da licitatação para construção do setor administrativo. Segundo a direção do HU, todo o processo (até a conclusão do prédio) deve levar pelo menos um ano.

Medidas adotadas

Enquanto as obras não são realizadas, Amador informou que aguarda o recebimento de novos equipamentos para cirurgias ortopédicas, que serão adquiridos pela parceria entre a Prefeitura de Maringá e a Sesa. O superintendente também ressaltou que os pacientes operados no HU serão encaminhados para o Hospital Municipal, que vai disponibilizar seis leitos para pós-operatório.

Amador também informou que estuda a possibilidade de abrir o centro cirúrgico do hospital às segundas e sextas-feiras à noite para a realização de cirurgias ortopédicas, mas que isso depende da contratação de anestesistas.

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