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A situação foi denunciada por moradores, que estão revoltados

A Secretaria de Meio Ambiente de Maringá (Sema) notificou nesta sexta-feira (10) uma empresa suspeita de ter lançando efluentes de forma criminosa no Córrego Cleópatra, no Jardim Tarumã II. O local é considerado área de preservação permanente. Se for constatado o crime ambiental, o município deve aplicar o auto de infração e uma multa que varia entre R$ 1 mil e R$ 50 milhões.

Segundo o coordenador de resíduos, Ednilson Silva, a Sema aguarda os laudos finais da análise da água do córrego e do material encontrado no local. "O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) deve apresentar o laudo até quarta ou quinta-feira da próxima semana. A partir desta analise, saberemos oficialmente quem é o responsável pelo lançamento", explicou.

De acordo com reportagem da RPCTV Cultura, a situação foi denunciada por moradores que perceberam que a água estava escura, com muita espuma e cheiro forte.

A suspeita inicial é de que o efluente (um líquido industrial de cor azulada) veio de alguma lavanderia industrial. No entanto, o chefe regional do IAP, José Luiz Nardo, afirma que a confirmação só virá depois de análises de amostras da água. "Somente exames de laboratório é que vão poder identificar o tipo de efluente que está sendo lançado criminosamente no córrego", afirmou.

O fiscal do IAPLourival Sanches explicou que a contaminação pode se estender para outros rios, além de comprometer a vida de vários animais. "Os peixes e os próprios animais que se alimentam [da água do córrego] vão comprometer suas vidas", disse.Os moradores da região, que estão revoltados, acrescentaram que não é a primeira vez que uma empresa despeja efluentes no córrego. A empresa responsável poderá perder até a licença ambiental para funcionamento.

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