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Dados divulgados pela Viapar apontam que o período de férias escolares deste ano teve mais mortes do que em 2009 | Divulgação Viapar
Dados divulgados pela Viapar apontam que o período de férias escolares deste ano teve mais mortes do que em 2009| Foto: Divulgação Viapar

O mês de julho foi violento nos cerca de 550 quilômetros de estradas administradas pela Viapar, que atua nas regiões Noroeste, Norte e Oeste. Foi o que revelou um balanço divulgado pela empresa na tarde desta quinta-feira (5). Em todo o mês passado, foram 162 acidentes, volume 50% maior do que os 108 verificados em julho do ano passado. A maior parte destas ocorrências durante as férias escolares foi na região Noroeste do Paraná, que conta com cerca de 300 quilômetros de rodovias pedagiadas.

Os dados ainda revelam que os acidentes do mês passado envolveram 388 pessoas, sendo que 115 sofreram lesões e seis morreram. Já em julho de 2009 foram 69 vítimas com lesões, das quais três fatais. Na avaliação do gerente de operações da Viapar, Luciano Mendes, o aumento poderia ser ainda maior. "Como choveu poucona região em julho, a quantidade de acidentes poderia ter sido ainda maior se as pistas estivessem molhadas. Nessas condições, há o risco de aquaplanagem, o que pode levar a uma colisão ou a um capotamento". Até o fim do mês passado foram registradas 63 mortes nas estradas privatizadas, um aumento de 53% em comparação com o mesmo período do ano passado. Na avaliação do presidente da Viapar, engenheiro Marcelo Machado, esse aumento está diretamente relacionado ao despreparo de grande parte dos motoristas. "Oito em cada dez acidentes são registrados entre a sexta-feira e o domingo, e jovens são maioria entre os envolvidos. São números preocupantes", disse por meio da assessoria de imprensa.

BR-376 é o trecho mais violento

De acordo com a assessoria de imprensa da Viapar, a BR-376 foi a estrada com maior quantidade de acidentes. Foram 41 ocorrências no trecho entre Maringá e Paranavaí e 19 entre Maringá e Mandaguari. Já na PR-317 (entre Maringá e Campo Mourão) foram outros 15 cidentes.

Estatísticas do Centro de Controle de Operações (CCO) apontam que na maior parte das ocorrências, os passageiros do banco traseiro não utilizavam cinto de segurança. "Cerca de 87% dos passageiros não utilizam o cinto. É uma situação complicada", comentou Mendes.

Na avaliação do comandante da 4ª Companhia de Polícia Rodoviária Estadual, capitão Ademar Carlos Paschoal, a negligência dos motoristas é a principal causa de acidentes nas rodovias pedagiadas. "Temos vários casos de colisões traseiras e de lado, o que revela a falta de direção defensiva. Além disso, o período de férias deste ano teve um fluxo maior do que o do ano passado, com um aumento de 7% na frota da nossa região". O motorista precisa trafegar com mais cuidado e respeitando regras básicas", orientou.

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