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 | Venilton Kuschler-SESA
| Foto: Venilton Kuschler-SESA

Índices de infestação predial

Municípios com índices satisfatórios (índice de infestação predial com menos de 1%)

Curitiba, Umuarama, Toledo, Mandaguari e Marialva

Municípios de médio risco (índice de infestação predial entre 1% e 3,9%)

Foz do Iguaçu, Cascavel, Paranavaí, Maringá, Apucarana, Cambé, Londrina Guairá, Campo Mourão, Cianorte e Santa Helena

Município com alto risco (índice de infestação predial acima de 4%)Paiçandu

Esta semana, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o Levantamento Rápido de Índice de Infestação de Aedes Aegypti no Paraná (Lira). O estudo revelou que Paiçandu (na região de Maringá), registrou índice de infestação predial superior a 4%, o maior valor entre os 20 municípios pesquisados.

Segundo a avaliação, a cidade apresenta risco iminente de epidemia de dengue. Na comparação, o índice tolerado pela Organização Mundial de Saúde é de até 1% de infestação predial para cada dez residências. A situação vem causando preocupação para autoridades da saúde.

"Estamos bastante apreensivos com este município, que na epidemia de 2007 registrou números expressivos de casos da doença", destacou em comunicado para a imprensa, o superintendente de Vigilância em Saúde, José Lucio dos Santos.

Outra preocupação está no fato de Paiçandu pertencer a região metropolitana de Maringá. "Estes municípios têm grande inter-relação entre si. Por isso é preciso promover a limpeza de terrenos baldios, criar a rotina da promoção de campanhas educativas e redobrar atenção em períodos de chuva, quando existe a tendência de maior acúmulo de água e consequentemente o aumento no risco de infestação", ressalta Santos.

Mobilização

De acordo com o secretário de Saúde de Paiçandu, Célio Natera Pegorari, o município já está realizando um trabalho intensivo de combate à dengue. "Nós estamos aumentando o número de visitas aos domicílios, promovendo arrastão nos terrenos baldios e convocando mais agentes", destaca.

Pegorari ainda solicita a ajuda da população. "Estamos pedindo a participação da sociedade para não deixar o quintal sujo, e eliminar recipientes que possam acumular água, e que são possíveis criadouros de mosquito. Os soldados contra a dengue são os próprios moradores, que com medidas simples ajudam a deter esse problema que não local, mas regional.

Região

Na região Noroeste do Paraná, Maringá, Campo Mourão, Cianort e Paranavaí apresentam índice de infestação predial entre 1% e 3,9%. São considerados municípios em situação de alerta, de médio risco.

Já outras três cidades: Umuarama, Mandaguari e Marialva apresentam índices satisfatórios, com menos de 1% dos imóveis apresentando infestação por larvas do mosquito Aedes Aegypti. Para a Sesa, essas cidades são consideradas de baixo risco, embora casos isolados possam existir.

O estudo é realizado para fornecer dados em tempo hábil para fortalecer as ações de combate ao mosquito da dengue. O levantamento foi realizado com 20 municípios do Paraná, sendo que um apresentou risco iminente, 11 estão em alerta, e cinco têm índices satisfatórios. Outros três não informaram os dados até o momento.

"A pesquisa é um levantamento rápido que pode ser utilizado tanto nas atividades de rotina quanto nos momentos mais críticos. A análise deste ano foi realizada entre os meses de outubro e novembro, onde foi levado em consideração, além do índice de infestação predial, o fator climático", explicou o secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin.

No Paraná este método é aplicado desde 2003 e prevê a divisão dos municípios analisados em extratos, cada um contendo entre 8 mil e 12,5 mil imóveis com características semelhantes, sendo que pelo menos 450 imóveis devem ser visitados pelos agentes de endemias. Entre os municípios analisados, 70% apresentam índice de infestação predial entre 1% e 3,9%.

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