Segundo avaliação da Defesa Civil de Maringá, o prédio interditado na área central na quinta-feira deve ser demolido. A saída seria, de acordo com o gerente de prevenção, Cláudio Parisotto, a mais segura.
A interdição aconteceu depois que um comerciante que tinha uma loja no térreo do edifício observou trincas nos pilares de sustentação e acionou a Defesa Civil. Segundo Parisotto, a estrutura do prédio está comprometida e uma reforma poderia não ser a melhor alternativa. "Dá medo de entrar no prédio de tão complicada que está a situação. As vigas estão trincadas e a lajes possuem rachaduras também. Reformar pode sair mais caro do que demolir e construir outro. Sem contar que há risco de desabamento."
O proprietário do imóvel não quer a demolição. Segundo o filho do dono do edifício, Jorge Nabhan, já existe um projeto para a reforma do prédio. "Tem dois anos que estamos esperando a desocupação do prédio pelos locatários para o início da reforma. Nosso engenheiro já fez o projeto e não há risco algum em reformá-lo. É totalmente viável a reforma e em dez dias no máximo daremos inicio às obras."
A calçada permanece interditada com cones e faixas para que os pedestres não passem perto do prédio.
