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Obras de revitalização e intalações de atrações ecológicas devem ficar prontas até o fim do ano | Divulgação
Obras de revitalização e intalações de atrações ecológicas devem ficar prontas até o fim do ano| Foto: Divulgação

O Parque do Ingá ficou interdidato por 100 dias e vai continuar fechado para reforma

  • Segundo a Secretária de Saúde 20 primatas morreram contaminados pelo vírus herpes
  • Banheiros devem ser reformados e nova lanchonete pode ser inaugurada até o fim do ano

Após a liberação depois de ficar quase 100 dias fechado, o público ainda não poderá visitar um dos principais pontos turísticos de Maringá. Segundo a prefeitura, o Parque do Ingá vai passar por uma grande reforma e revitalização em toda sua extensão. De acordo com o projeto estão previstas reformas nas ruas, novas trilhas e banheiros, além da construção de uma lanchonete próximo ao lago e instalação de recreações como arvorismo e brinquedos ecológicos. O parque continuará tendo entrada gratuita, mas alguma das novas atrações deverá ter cobrança de ingressos.

Segundo o gerente do Parque do Ingá, Mauro Nani, a empresa que ganhar a licitação para instalar as novidades na área, como os brinquedos ecológicos e o arvorismo, vai poder cobrar ingresso dos visitantes que quiserem utilizar as atrações. "A entrada no Parque do Ingá vai continuar livre para o público, porém, para usar as novidades, os visitantes deverão pagar ingresso nos valores definidos pela empresa vencedora da licitação", disse.

Além da revitalização dentro do Parque, a pista de caminhada que fica ao redor também vai ser reformada e terá nova iluminação para os praticantes de esportes.

As obras já haviam começado, mas foi interrompida, em abril, por causa da doença, até então misteriosa, que vinha matando os macacos do Parque. Os trabalhos foram suspensos em razão do risco que poderia haver para os trabalhadores, no interior do Parque, caso a doença pudesse contaminar os humanos.

De acordo com a prefeitura, como não existe mais o risco para a saúde dos humanos, as obras de revitalização do Parque do Ingá serão iniciadas imediatamente. Após as obras, a prefeitura promete entregar um local totalmente revitalizado para que a área de mata nativa volte a ser uma das principais atrações turísticas da cidade.

Mistério desvendado

Os estudos que investigavam a causa da morte nos macacos do Parque no Ingá foram concluídos e o resultado apontou a herpes como vírus responsável pelos óbitos. Com isso, a Secretária de Estado de Saúde do Paraná (Sesa) enviou ofício à Prefeitura de Maringá e autorizou a reabertura do parque, mas a administração vai aproveitar para concluir as obras de revitalização do local.

O Parque do Ingá, maior área verde urbana aberta à visitação de Maringá, completou no dia 16 de julho três meses de interdição. O local foi fechado em abril, depois que oito macacos morreram no parque – e ao todo já são 20 os primatas mortos. No início de junho, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) afirmou, em nota enviada à Secretaria Municipal de Saúde, que o parque poderia ser reaberto em dez dias, o que não ocorreu.

Os primeiros exames que ficaram prontosdescartaram a suspeita inicial de febre amarela e também de outras doenças, como dengue e febre hemorrágica (boliviana, argentina, brasileira e venezuelana). Também foram concluídos estudos que apontaram que os macacos tinham herpes 1 e 2.

Fechamento

O fechamento do parque foi determinado pela Sesa, em acordo com as secretarias municipais de Saúde e Meio Ambiente, pois havia a suspeita de que os animais tivessem febre amarela, o que poderia contaminar os visitantes.

No período em que permaneceu fechado, o parque deixou de receber cerca de 25 mil visitantes – a média, nesta época do ano, é dois mil visitantes por dia. "O fechamento traz um certo prejuízo para a cidade, porque as pessoas vêm visitar Maringá e encontram o parque fechado. Mas, por outro lado, o maringaense está valorizando mais o parque, cobrando que sele seja reaberto. Acho que o morador da cidade está redescobrindo esse espaço", afirma o gerente administrativo do Parque do Ingá, Mauro Nani.

A primeira morte aconteceu no dia 1.º de abril. Entre os 20 primatas mortos, 19 são saguis e um é um macaco prego – este por outros motivos.

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