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Pesquisa aponta possibilidade de criação de rede cicloviária em Maringá com 95 km

Atual malha cicloviária maringaense tem 17 quilômetros, mas não é integrada

Uma pesquisa de mestrado em Engenharia Civil da Universidade Estadual de Maringá (UEM) apontou a possibilidade de criação de uma rede cicloviária integrada na cidade com 95 quilômetros. O estudo foi realizado pelo agora mestre em engenharia urbana Thiago Botion Neri.

Segundo os dados apresentados por Neri, Maringá, atualmente, conta com uma malha cicloviária de 17 quilômetros. O autor do estudo aponta que a principal falha das ciclovias e cliclofaixas em Maringá está na falta de integração.

Com a realização do estudo, Neri integrou cerca de 88% da zona urbana maringaense em uma só rede cicloviária com 95 quilômetros. O resultado final da pesquisa recomendou a implantação da malha cicloviária na cidade. "Maringá tem 50 zonas urbanas. Destas, 44 seriam atendidas", explicou.

A primeira fase do estudo do mestre em engenharia urbana analisou o tamanho da cidade, o relevo e o clima maringaense. Os três itens foram apontados com potencial alto para a implantação de ciclovias. A segunda etapa da pesquisa serviu para a observação in loco de vias maringaenses que pudessem ser utilizadas. "Observei regiões industriais, centros de comércio e serviço, instituições de ensino e espaços esportivos", contou. "São locais em que as pessoas podem usar a bicicleta como o meio de transporte."

Durante a fase metodológica da pesquisa, Neri apontou cidades da América Latina que são referência na implantação da malha cicloviária. Segundo ele, Bogotá, na Colômbia, com quase 300 quilômetros, e o Rio de Janeiro (RJ), com aproximadamente 150 quilômetros, são primeiras cidades no ranking da América Latina. "Baseei-me em cidades que têm os mesmos problemas que Maringá. Na Europa a realidade é outra."

Thiago Neri ainda informou que já havia entrado em contato com a Secretaria Municipal de Transportes de Maringá (Setran) a respeito da pesquisa. Segundo ele, agora que o trabalho está finalizado os dados poderão ser entregues para a prefeitura. "No ano passado fiz reuniões com a Setran e eles ficaram interessados em ver a pesquisa finalizada. O estudo pode ser uma ferramenta para formularem esse plano [cicloviário]."

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