Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Por acaso

Piloto de avião que caiu no Amazonas nasceu em Maringá, durante voo da Vasp

Miguel Vaspeano Lepeco, 52 anos, veio ao mundo dentro de um avião da extinta Vasp, no momento em que a aeronave passava pelo espaço aéreo maringaense

Um maringaense está entre as vítimas do avião que caiu na quinta-feira (13), em Manaus-AM. Trata-se de Miguel Vaspeano Lepeco, 52 anos, que era o piloto do aeronave. Estavam a bordo ainda mais cinco pessoas, entre elas a secretária da Educação do Amazonas, Cinthia Régia Gomes do Livramento. Todos morreram. O piloto será enterrado nesta sexta-feira (14), por volta das 16h, no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus.

O destino profissional de Lepeco parecia já traçado quando ele veio ao mundo. O futuro piloto nasceu no dia 10 de junho de 1958, dentro de um avião da extinta Viação Aérea São Paulo (Vasp), no momento em que a aeronave passava pelo espaço aéreo maringaense.

Foi por esse motivo e para homenagear a empresa aérea que seus pais lhe deram o nome de Vaspeano. À época, o nascimento nas alturas foi tema de reportagens em jornais do Paraná.

Lepeco, que foi registrado em Maringá, há mais de dez anos vivia em Manaus, junto da mulher, Meire de Lima Lepeco, 50 anos; e dos filhos Andréa Lepeco, 32 anos; André Lepeco, 26 anos; e Miguel Vaspeano Lepeco Júnior, 22 anos.

Este último não só herdou o nome do pai, como também a vontade de trabalhar a vários metros do chão. "Ele sempre gostou muito de contar que tinha nascido dentro de um avião", comentou o Lepeco Júnior, por telefone. Ele acrescenta que pensa em ser piloto justamente porque sempre foi muito apegado ao pai, vivendo dentro de aviões desde criança. "Fui eu quem deu o beijo de despedida no meu pai antes de ele fazer esse último voo."

Com 25 anos de carreira, o piloto tinha experiência de sobra. A empresa para qual ele trabalhava, Cleiton Táxi Aéreo (CTA), informa que as revisões técnicas do avião estavam em dia e que o motivo do acidente será apurado.

A assessoria afirma que o bimotor caiu minutos depois de decolar do Aeroclube de Manaus, em direção a Maués, a 267 quilômetros de distância. Antes, porém, o piloto teria pedido permissão para voltar. No caminho, o avião caiu sobre um barranco, explodindo em seguida.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.