
A Policia Ambiental - Força Verde apreendeu quase 7 mil metros de redes de pesca nos rios da região Noroeste do Paraná desde o início da piracema, em novembro. Até o fim de fevereiro, a pesca é proibida, pois os peixes estão em período de reprodução. Com as redes, foram flagrados 20 pescadores, autuados por crime ambiental, que pode render prisão de até três anos.
A fiscalização na região é feita nos rios Paraná, Ivaí, Piquiri e Paranapanema por equipes que ficam em Maringá e Umuarama. Os policiais apreenderam ainda 2,2 mil metros de espinhel (espécie de corda rodeada por anzois), três tarrafas e mais 382 objetos diversos, como molinetes e varas de pescar. Com as pessoas detidas, a Força Verde encontrou cerca de 170 quilos de peixe.
Uma das maiores ações aconteceu no dia 30 de dezembro, quando os policiais visitaram vários pontos de pesca dos quatro rios. O trabalho resultou na apreensão de 22 quilos de peixe e cerca de 850 metros de rede. Somente no Rio Piquiri, em Ubiratã, cinco pessoas foram multadas e presas. Elas estavam em dois barcos, com cerca de 10 quilos de peixes, 650 metros de redes e uma tarrafa.
No período de piracema, toda modalidade de pesca, no entorno e área de influência do Parque Nacional de Ilha Grande, é proibida, inclusiva para o pescador profissional. Mas, de acordo com o tenente Alcimar Crescêncio, que comanda as operações da Força Verde na região, muitos pescadores são flagrados cometendo mais de um crime, pois o uso de materiais como redes, tarrafas e espinhel também é proibido, independentemente da época do ano.
Ao pescador amador, é permitido apenas o uso de vara simples, com molinete ou carretilha. Já ao pescador profissional é permitido o uso de rede e espinhel, respeitando os limites e dimensões estabelecidas pela legislação.



