Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Maringá

Prefeitura inicia obras para conter erosão no Parque do Ingá

O trabalho deve ser concluído em 150 dias. Serão implantadas galerias pelo sistema de gabião, com dissipadores de energia que vão limitar o trânsito da água das chuvas

O acesso ao Parque do Ingá não é permitido desde abril de 2009 | Asessoria da Prefeitura de Maringá
O acesso ao Parque do Ingá não é permitido desde abril de 2009 (Foto: Asessoria da Prefeitura de Maringá)
 |

1 de 1

O Parque do Ingá começou a receber nesta semana as obra de drenagem urbana sustentável. Segundo o secretário de Controle Urbano e Obras Públicas, Valter Progiante, o primeiro passo será a verificação das condições de trabalho com máquinas e equipamentos no local, já que a drenagem terá de cumprir o plano de manejo do parque.

Segundo Progiante, o trabalho será feito para conter a erosão no local, considerado um dos principais pontos turísticos de Maringá. Atualmente, o problema se estende por aproximadamente 1,2 mil metros, a partir da área próxima à Rua Néo Alves Martins. "Com a instalação da galeria, será possível recuperar a área no entorno onde hoje existe a erosão", explicou Progiante.

De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, os trabalhos são de responsabilidade da construtora Construsolo, que venceu a licitação. A obra custará em torno de R$ 1,8 milhão, custeados com recursos de programas do Ministério das Cidades, repassados pela Caixa Econômica Federal.

O trabalho deve ser concluído em cerca de 150 dias e prevê a implantação de galeria pelo sistema de gabião, com dissipadores de energia que vão limitar o trânsito e a velocidade da água das chuvas no interior do Parque. Após esse período, toda água que passar pelo parque seguirá para o Córrego Moscados, que já foi adaptado para comportar o volume de água há alguns anos. "Atualmente a água já segue para o córrego, mas sem proteção alguma, ou seja, levando sedimentos".

Trabalho acompanhado pelo IAP

Como a obra está prevista no Plano de Manejo do Parque do Ingá, produzido por um grupo de pesquisadores e professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e técnicos ambientais, o impacto será mapeado e apresentado ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que acompanha o cumprimento do plano.

A assessoria de comunicação da prefeitura informou que o deslocamento dentro da reserva deve priorizar áreas com menos vegetação, especialmente árvores adultas. "A prioridade é trabalhar com máquinas, homens e equipamentos nas áreas com vegetação baixa, evitando o corte de árvores adultas. Toda área aberta para a obra será recuperada, e as árvores erradicadas serão replantadas mudas adultas da mesma espécie", explicou nota repassada pela Prefeitura.

Histórico

Com a suspeita de que macacos estariam contaminados com febre amarela, o Parque do Ingá fechou suas portas pouco mais de um ano. Mesmo com a constatação - feita três meses depois - de que não havia perigo para a saúde humana, um dos principais pontos turísticos de Maringá permanece fechado para visitações. Em meio ao clima de mistério, a prefeitura alega que o parque segue inacessível ao público por conta de obras que estão sendo feitas no local.

Segundo assessoria de imprensa, a prefeitura vem estudando a revitalização do Parque do Ingá desde 2005, mas uma série de fatores causou o atraso nas obras, como prazos de licitação, autorização do Ibama e condições climáticas".

Acompanhe a lista das obras realizadas no parque

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.