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Maringá

Procura por vacina contra febre amarela continua alta

Desde sábado, nenhum macaco morreu no Parque do Ingá

Centenas de pessoas lotaram os postos de saúde da cidade de Maringá na última semana a procura de uma dose da vacina contra febre amarela. Segundo a coordenadora de Vacinas do município, Edlene Aceti Goes, o número de atendimentos na sede da Secretaria de Saúde saltou de 50 para 300 por dia desde segunda-feira (20).

Segundo Edlene, a procura diminuiu desde quarta-feira (22), mas a média continua alta. "Ainda não fechamos os números, por isso não podemos informar um índice correto, mas muitas pessoas ainda estão em busca de informações e doses da vacina", afirma.

A coordenadora alerta aos interessados em tomar a vacina que a dose não deve ser repetida em um intervalo de 10 anos, pois pode trazer complicações à saúde.

A vacina é distribuída gratuitamente, durante todo o ano, em todos os postos de saúde de Maringá e também na sede da Secretaria Municipal de Saúde, localizada na Avenida Prudente de Morais, 885.

Morte de macacos

A população de Maringá ficou em alerta depois que 11 macacos do Parque do Ingá morreram com suspeita de febre amarela na última semana. O parque foi interditado na quarta-feira (15) por medida preventiva de segurança.

O último animal morto morreu no sábado (18), . Amostras de sangue dos animais estão sendo examinadas para concluir se eles foram vítimas de febre amarela. O parque deve permanecer fechado até o resultado dos testes, que sairá na primeira semana de maio.

Febre amarela

Existem dois tipos de febre amarela: a urbana (que foi erradicada do Brasil) e a silvestre (que atinge os macacos). A febre amarela silvestre é transmitida pelos mosquitos Haemagogus ou Sabethes, presente nas matas, e pode chegar aos homens. "A preocupação é quando este mosquito, que atingiu o macaco, infecte também os humanos. Se isso acontecer, a febre amarela urbana pode voltar", explica Edlene.

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