O rebate ao protesto dos estudantes feito pelo governador Roberto Requião marcou a inauguração oficial dos novos da Universidade Estadual de Maringá (UEM), nesta quarta-feira (7). Alguns alunos reclamaram de uma suposta ação policial truculenta dentro da instituição no dia 18 de setembro. Uma carta foi entregue ao governador. Após a apresentação de cartazes e algumas vaias, o governador esbravejou, trocou o nome da universidade e pediu aos manifestantes que fossem embora.
A atitude de Requião aconteceu durante a apresentação dos novos investimentos feitos na UEM. Estudantes ergueram faixas e protestaram contra atitude de policiais que teriam agredido alunos no dia 18 de setembro, após a vigilância da UEM chamar a PM para verificar uma denúncia de vandalismo. Numa carta entregue ao governador, os estudantes contaram a versão de "extrema violência" praticada pelos policiais.
Não satisfeitos com a entrega do documento, alguns alunos começaram a vaiar Requião que respondeu de forma ríspida e acabou trocando o nome da universidade. "Os professores da Universidade de Londrina, em hipótese alguma, mereceriam a molecagem. Vão para a casa", esbravejou. Mesmo assim, os estudantes continuaram com as vaias.
Nova estrutura
A UEM conta agora com seis novos blocos didáticos-administratrivos, 1,6 mil computadores e a rede de internet sem fio que vai servir todo campus sede. A construção dos blocos exigiu um investimento de R$ 12,1 milhões.
Foram inaugurados os blocos C-56, da Informática; C-34, da Economia e Fundamentos da Educação; I-12, da Teoria e Prática da Educação; K-68, de Farmácia e Farmacologia; E-78, da Química e G-80, o Centro de Ciências Biológicas. Foram entregues ainda o Laboratório de Informática, 1,6 mil computadores e iniciada a operação do sistema de internet sem fio da UEM.
Os blocos possuem em média 3,5 mil metros quadrados, distribuídos em três pavimentos, com laboratórios, salas administrativas, salas de permanência para os docentes e salas de aulas para as graduações e pós-graduações.
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