Saldo de empregos representa um terço do acumulado no mesmo período de 2008

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O saldo de geração de empregos em Maringá , no Noroeste do estado, nos dois primeiros meses de 2009 representa apenas 35% do desempenho alcançado no mesmo período de 2008. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (18) pelo Ministério do Trabalho. O acumulado em janeiro e fevereiro do ano passado somava 2.610 novas vagas de empregos formais na cidade, enquanto que o saldo em 2009 foi de apenas 919.

Os números referentes apenas ao último mês seguem a mesma tendência. Foram 1.416 empregos criados em fevereiro de 2008, contra 428 agora. Um desempenho 70% menor. Em 2009 o município registrou 11.820 contratações contra 10.901 demissões. O resultado de fevereiro revelou que durante o mês 5.999 pessoas conseguiram uma vaga, mas 5.517 perderam seus empregos.

O saldo acumulado de empregos em Maringá nos últimos 12 meses soma 6.966 vagas. Entre março de 2008 e fevereiro de 2009, foram registradas 74.436 admissões e 67.470 demissões.

Contudo, embora o resultado tenha sido fraco em comparação com 2009, Maringá ainda apresentou saldo positivo. O setor que mais se destacou na geração de vagas formais foi o de serviços, com 350 novos empregos. Foram 2.135 contratados contra 1.785 demitidos. Destaque também para construção civil, com acumulado de 120 empregos criados em fevereiro. Foram 748 contratações e 628 desligamentos.

Já o comércio foi um dos setores responsáveis pelo baixo desempenho, pois apresentou saldo negativo no mês. Foram 1.618 admissões e 1.772 desligamentos, com saldo negativo de 154.

Paraná responde por 27% dos empregos no Brasil no último mês

Assim como em Maringá, o Paraná também teve um saldo positivo. Foram gerados 2.494 empregos com carteira assinada no mês de fevereiro. No Brasil inteiro 9.179 postos se abriram no segundo mês de 2009. Com isso, o Paraná respondeu por aproximadamente 27% de todos os empregos formais criados no país em fevereiro.

Depois de três meses de queda, fevereiro foi o primeiro mês que o emprego no Brasil teve saldo positivo, mas ainda assim, foi o pior fevereiro desde 1999.