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Setor avícola prevê mais crescimento em 2010

Mesmo com redução na área de plantio de milho, principal componente da ração dos frangos, produtores não acreditam num aumento no preço da carne de frango

Avicultura otimista: sindicato prevê crescimento en tre 10% e 15% para o setor, em 2010 | Daniel Castellano - Gazeta do Povo
Avicultura otimista: sindicato prevê crescimento en tre 10% e 15% para o setor, em 2010 (Foto: Daniel Castellano - Gazeta do Povo)
Encontro reuniu centenas de produtores de frangos em Maringá para discutir futuro da atividade avícula |

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Encontro reuniu centenas de produtores de frangos em Maringá para discutir futuro da atividade avícula

A animação dos produtores de frango e representantes do setor avícola do estado foi descrita nesta quarta-feira (18) em números no V Encontro Técnico Unifrango, em Maringá. Apesar da crise internacional, no acumulado entre janeiro e outubro deste ano, os abates chegaram a 1,04 bilhão de cabeças, pouco acima da marca de 1,02 bilhão atingida no mesmo período do ano passado, o ano dos recordes para a avicultura.

"A expectativa para 2010 é de crescimento entre 10% e 15 %", diz o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiviapar), Domingos Martins. O quadro indica aumento no consumo de milho em ração.

A redução no plantio do cereal – que deve ser de 23,7% no Paraná, para 1 milhão de hectares, conforme a Expedição Safra RPC – não preocupa a avicultura. O milho perde área mas ganha produtividade, disse o economista Paulo Molinari, palestrante do encontro. Os avicultores não acreditam em redução nas vendas internas, muito menos numa possível redução nas exportações de frango.

O Paraná é líder em exportação – embarcou mais de 750 mil dos 2,9 milhões de toneladas de frango remetidos ao exterior até outubro – e já arrecadou mais de US$ 1 bilhão com as vendas externas neste ano.

O criador de frangos Júlio César Baptista de Souza, de Mandaguaçu, Noroeste do estado, mostra-se otimista. "A demanda é muito grande. Além de ser a carne mais barata é a mais saudável", defendeu. O setor considera que a demanda mundial tende a aumentar e que mercados como Europa e Japão devem comprar mais produto brasileiro.

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