Temporal deixa pessoas feridas e causa destruição em Maringá

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A manhã deste sábado (21)de feriado foi de muito trabalho para moradores e equipes da Defesa Civil de Maringá, que ainda estão limpando ruas e contabilizando estragos após o temporal que atingiu a cidade na noite de sexta-feira (20). De acordo com Secretaria de Serviços Públicos, ainda não é possível informar um dado exato de quantas árvores caíram em Maringá. Dados preliminares apontavam que pelo menos 50 quedas foram registradas.

O Corpo de Bombeiros recebeu nas últimas horas cerca de 60 chamadas para retirada de galhos que foram derrubados pelo vento. Casas, carros e motos também foram atingidos pelas árvores. Uma das vítimas estava no campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A motociclista de 19 anos teve ferimentos considerados graves, mas sem risco a vida, sendo encaminhada para o Hospital Metropolitano de Sarandi.

Na Avenida Colombo, um dos troncos atingiu um automóvel com cinco ocupantes, sendo duas crianças (uma de 5 e outra de 7 anos) e duas gestantes (ambas com 25 anos). Uma das mulheres ficou levemente ferida, sendo encaminhada com os demais para o Hospital Santa Casa.

A Colombo ficou interrompida nos dois sentidos e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou a interditar parcialmente um trecho de três quadras. A Secretaria de Transportes (Setran) informou que várias vias da região central estavam com os semáforos desligados por volta das 22 horas desta sexta, como as avenidas Tuiuti e Tiradentes.

Também foram registradas ocorrências de alagamentos em alguns pontos. No Shopping Avenida Center, blocos de gesso despencaram e a chuva alagou algumas áreas, que foram isoladas por seguranças. Nenhuma pessoa ficou ferida no local.

Bairros estão sem energia elétrica

Segundo a Companhia Paranaense de Energia (Copel), oito equipes trabalham desde a noite de sexta para atender mais de cem ocorrências de locais sem energia. Por volta das 10 horas deste sábado, a Copel informou que 2,4 mil unidades consumidoras de energia (entre empresas e residências) ainda estavam sem abastecimento na cidade. Pelo menos 30 postes caíram e mais de 160 cabos de energia ficaram rompidos.

De acordo com estimativa do Instituto Tecnológico Simepar, os ventos atingiram pelo menos 55 quilômetros por hora. Na Estação Climatológica da UEM, os aparelhos registraram rajadas de até 80 quilômetros por hora. Segundo o meteorologista Fernando Mendes, o temporal foi causado por uma área de instabilidade que surgiu em Maringá, associada ao avanço de uma frente fria.