
Maringá e outras quatro cidades da região Noroeste do Paraná vão contar com o sistema biométrico já nas próximas eleições, em 2014. Para isso, o o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) vai iniciar um processo de recadastramento dos eleitores, que deve começar a partir de abril deste ano. O sistema biométrico permite a identificação dos eleitores por meio de impressão digital.
Segundo o comunicado do TRE, além de Maringá, a revisão biométrica também será feita nos municípios de Paiçandu, Doutor Camargo, Floresta e Ivatuba. O procedimento será adotado a partir de março em Londrina e Tamarana, no Norte do Estado.
A expectativa desta etapa é de que sejam recadastrados biometricamente 665.274 eleitores no Paraná. Na eleição municipal de 2012, o sistema biométrico foi utilizado em Curitiba e Balsa Nova, onde 1,1 milhão de eleitores foram recadastrados entre março de 2011 e janeiro do ano passado. Em 2014, 24% do eleitorado paranaense deve votar em urnas biométricas.
Em outubro do ano passado, a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia comemorou os resultados do uso da urna com identificação biométrica, que, segundo o TSE, funcionou em 96% das seções em que foram instaladas no primeiro turno.
Como será feito o recadastramento
Quando comparecer ao TRE, o eleitor fará o cadastramento de sua impressão digital, irá tirar fotografia digital e também fará a atualização de seus dados cadastrais. No dia da eleição, ele deverá ser identificado em sua seção eleitoral por meio da impressão digital e o sistema biométrico irá liberar a urna eletrônica para votação.
Será preciso levar um documento de identidade oficial preferencialmente com foto para - fazer o recadastramento. O eleitor poderá apresentar RG, carteira de trabalho e certidão militar de reservista.
Quem não se recadastrar terá o título eleitoral cancelado e não poderá votar. A pessoa também sofrerá outras penalidades, como não poder tirar o passaporte ou não poder se matricular em nenhum curso superior (tanto em universidades públicas como nas particulares). Os servidores públicos que não forem ao TRE terão o pagamento do salário suspenso.



