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Rodovia registra em média um acidente por dia

O aumento no fluxo de veículos que passa pela PR-323, no Noroeste do Paraná, deixa a rodovia cada vez mais perigosa. Conforme dados da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), em um trecho de apenas 100 quilômetros, o número de mortes registradas cresceu 64% em um ano. Foram 23 óbitos desde janeiro de 2009 contra 14 contabilizados no mesmo período de 2008.

Além do aumento no número de óbitos, a quantidade de acidentes e de feridos também cresceu. Em 2009 foram 242 ocorrências, com saldo de 190 feridos, contra 224 acidentes e 184 feridos em 2008.

A extensão da rodovia entre Maringá e Tuneiras do Oeste, no Noroeste do Paraná, é de pista simples e a grande quantidade de curvas e o tráfego muito intenso de caminhões explicariam a periculosidade do trajeto. Em um trecho de apenas 18 quilômetros, entre Maringá e o distrito de Água Boa passam diariamente 17 mil veículos.

"Há alguns anos, a rodovia era mais tranquila. Os motoristas que agora tentam fazer o trajeto em um mesmo período de tempo não conseguem. Eles tentam ganhar tempo nas ultrapassagens e nas infrações à lei e acabam por provocar acidentes", explicou o tenente Cristian Nogueira, da PRE, ao telejornal Paraná TV 2ª edição da RPC TV.

No ponto mais crítico da rodovia, entre as cidades de Maringá e Paiçandu, a velocidade do movimento não passa de 40 quilômetros por hora, apurou o telejornal.

Por conta do grande movimento, o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) está elaborando um projeto para duplicar a rodovia, mas, por enquanto, não há previsão para iniciar as obras. "Neste governo, a gente vislumbra que não haverá condições financeiras de fazer", disse o superintendente do DER em Maringá, Otávio José da Rocha.

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