O reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Júlio Santiago Prates Filho, afirmou, na tarde desta quarta-feira (21), que o Hospital Universitário (HU) não vai fechar as portas em 1º de abril por falta de funcionários. Todos aqueles que serão dispensados serão substituídos a tempo.
A polêmica surgiu nesta semana porque parte dos 141 servidores temporários terá de ser dispensada por conta do vencimento do contrato de trabalho eles foram admitidos por um ano em 1º de abril de 2010, com possibilidade de prorrogação por mais um ano, que termina no próximo 31 de março.
O reitor não soube informar quantos servidores deixarão o hospital no fim do mês, mas garantiu que os mesmos serão substituídos por celetistas que passaram no último concurso público e estão na fila de espera pelas vagas.
"O hospital não vai parar por causa disso. O governo do estado autorizou a manutenção destas vagas e vamos trabalhar agora para substituir quem tiver o contrato vencendo no fim do mês. Será feito tudo na normalidade", afirmou.
Mesmo estando há menos de dez dias para o fim dos contratos, Filho afirmou que há tempo de sobra para substituir parte dos 141 servidores. "Vamos chamar celetistas e a própria lei autoriza que eles sejam contratados de forma rápida, pois são profissionais que já possuem experiência em suas áreas", disse.
Na terça-feira (20), o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) do Paraná, Alípio Leal, já havia confirmado à Gazeta Maringá que o governo encontraria uma forma de não permitir que o hospital parasse no início de abril.



