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maringá

UEM vai testar semanalmente combustíveis dos postos e emitir selo de qualidade

Fiscalização vai começar na próxima semana. A participação dos postos é voluntária

Adesivo vermelho será colado nas bombas, à vista dos clientes | Divulgação
Adesivo vermelho será colado nas bombas, à vista dos clientes (Foto: Divulgação)

A Universidade Estadual de Maringá (UEM), por meio de seu Laboratório de Análise de Combustíveis (LAC), vai fazer um monitoramento semanal do álcool, gasolina e diesel comercializados na cidade. O combustível que tiver sua qualidade atestada vai receber um selo que será colado na bomba, à vista dos consumidores. O LAC vai iniciar as vistoria na próxima semana.

Segundo a química responsável pelo LAC, que pediu para não ser identificada para não atrapalhar o trabalho de vistoria, a segurança é para os consumidores, mas também para os donos dos postos, visto que eles vão ter a garantia que o combustível que vem da distribuidora é bom. O químico da UEM vai passar pelos postos uma vez por semana, mas o dia e a hora será surpresa. Caso a análise comprove que os produtos sejam bons, um selo vermelho será colado na bomba. "Se o resultado for negativo o selo será arrancado na hora, e se o resultado mostrar a baixa qualidade do combustível três vezes, o posto será excluído do programa", disse a química responsável.

A participação dos postos é voluntária, mas os empresários que entrarem no programa vão mostrar idoneidade aos clientes, explicou a química. "Acredito também que os consumidores vão forçar o posto a aderir ao programa", disse ela. Os custos de participação vão ficar por conta das empresas, mas o valor será menor do que as análises avulsas que o LAC já realiza.

"Queremos que o cliente tenha certeza que a qualidade do combustível é 100%", disse Rosemeire Marinho, gerente do Posto Maluf, que topou participar do programa. Ela contou que três vezes por ano já contratava os serviços do LAC e que achou muito interessante a iniciativa do laboratório em fazer as análises semanais. "Temos a garantia da bandeira, mas essa vai ser uma segurança a mais", disse Rosemeire.

No final de janeiro o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) lacrou 12 bombas de combustíveis em Maringá. Elas estavam fornecendo menos gasolina do que indicado.

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