O dinheiro economizado pela Câmara de Maringá no ano passado será destinado para a área da segurança pública. A medida foi aprovada em regime especial pelos vereadores na sessão desta quinta-feira (26). Ao longo de 2010, o legislativo maringaense não utilizou R$ 3,4 milhões de recursos do orçamento.
O projeto aprovado em primeira discussão prevê que R$ 1,5 milhão seja utilizado para a instalação de câmeras de vídeo na região central da cidade. Já a Guarda Municipal deve receber R$ 401,2 mil para seu reaparelhamento. O projeto ainda deve passar por segunda votação na sessão da próxima terça-feira (31), quando pode receber emendas.
A matéria ainda prevê a entrega de R$ 1,5 milhão para entidades assistenciais cadastradas no Conselho Municipal de Assistência Social. Nos próximos dias, o presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PMDB) designará uma comissão especial (composta por oito vereadores) para acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos.
"O que mais o povo reclama é com relação à saúde e a segurança pública. Como no ano passado já havíamos repassado recursos para a Secretaria de Saúde, chegamos a um consenso de que desta vez parte do dinheiro deveria ser utilizado para a Guarda Municipal e as câmeras de monitoramento", explicou o presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PMDB).
Câmeras de segurança foram pedidas há seis anos
Segundo o presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Maringá (Conseg), coronel Antonio Tadeu Rodrigues, há seis anos o grupo solicitou ao município solicitando a instalação de câmeras de segurança nas vias públicas. "Vários municípios vizinhos já contam com o sistema e funciona muito bem. Infelizmente, Maringá ainda não conta com isso", afirmou.
De acordo com o projeto aprovado pelos vereadores, a instalação das câmeras será feita com a colaboração do Conseg, que fará a indicação dos pontos estratégicos para o monitoramento da região central da cidade.
Rodrigues explicou que pelo a menos a princípio, a central de imagens deve ser instalada no Batalhão da Polícia Militar, proposta que ainda será discutida.
