
Os cinco vereadores membros da CPI do Transporte Coletivo de Maringá se reuniram a portas fechadas, nesta segunda-feira (16), para discutir a minuta, uma prévia da conclusão das investigações, que foi apresentada pelo relator da comissão, Humberto Henrique (PT). A reportagem tentou contato com os membros da comissão, mas o presidente da CPI, Luciano Brito (PSB), disse que as informações ainda são sigilosas.
Ainda nesta semana, os membros da CPI vão se reunir mais uma vez para debater possíveis alterações no resultado. Com todo o material aprovado, o cronograma prevê apresentação pública dos resultados das investigações que, na prática, já estão encerradas - na segunda-feira (23).
Com a conclusão formalizada, os vereadores da CPI poderão votar contra ou a favor ao resultado final da comissão, sem interferência no texto. A assessoria de imprensa do relator da CPI, no entanto, informou que alguns documentos ainda não foram entregues pela Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC), empresa responsável pelo serviço em Maringá.
Entre os documentos que ainda não chegaram está o requerimento que solicita ao Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) as cópias das notas ficais do primeiro registro ou número da Chave de Acesso da nota fiscal eletrônica dos veículos adquiridos pela TCCC entre 2010 e 2011.
"Com todos esses dados, nós queremos fazer uma análise contábil de toda a informação coletada pela CPI e apurar a composição da tarifa", explicou o presidente da CPI, Luciano Brito (PSB).
Sobre a entrega dos documentos faltantes, Roberto Jacomelli, gerente executivo da TCCC, disse na semana passada que todos os documentos e planilhas serão entregues a tempo para avaliação da CPI. "Vamos levantar e entregar. Não tem motivo para não entregar. Todas as informações solicitadas estão sendo entregues."



