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Maringá

Vistoria para retirada do BHC da sede da Funasa deve começar nesta semana

Cerca de quatro toneladas do agrotóxico estão estocadas no local. Produto é proibido no Brasil desde 1985

Engenheiros da Saneplan, empresa do Rio de Janeiro contratada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de Maringá, estarão na cidade na quinta-feira (22) para realizar as primeiras vistorias do local de onde será retirado o BHC, também conhecido como Hexabenzeno de Cloro. Cerca de quatro toneladas do produto, altamente tóxico, estão estocadas na sede da Funasa. A empresa receberá R$ 199 mil para retirar o BHC, agrotóxico proibido no Brasil desde 1985.

Segundo o chefe regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Paulino Heitor Mexia, a sede da Funasa será interditada para a retirada do produto, que está enterrado no local. Muitos cuidados devem ser tomados para que não haja contaminação, como isolamento pluvial, caso esteja chovendo.

"A área terá de ser isolada para a remoção ser feita com segurança", disse Mexia. Após a retirada, o agrotóxico será levado ao Rio de Janeiro, onde a Saneplan conta com um aparelho de incineração especial, que evita danos ao meio ambiente.

A Funasa foi notificada pelo IAP há um ano para fazer a remoção do agrotóxico. A liberação dos recursos só aconteceu agora, porque a Fundação pretende ampliar seus laboratórios e utilizar o terreno onde o BHC estava estocado.

A Saneplan venceu licitação para realizar o trabalho em 19 de dezembro. Os recursos são do Ministério da Saúde.

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