Portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União de ontem abriu prazo para adesão de novas instituições ao programa Mais Médicos, iniciativa do Executivo para aumentar a presença de profissionais no interior do país. Entre os dias 5 e 12 de agosto, universidades estaduais e municipais, além de secretarias de saúde de prefeituras e estados poderão fazer pré-adesão à iniciativa o objetivo é que elas indiquem supervisores e tutores dos profissionais selecionados pelo programa para atuar em cidades onde há carência de médicos.
Caberá a eles fazer o acompanhamento do cumprimento da jornada de trabalho dos médicos (40 horas semanais), realizar visitas periódicas e relatar ocorrência de problemas. De acordo com portaria publicada pelo governo, o salário dos supervisores será de R$ 4 mil e dos tutores acadêmicos, R$ 5 mil.
A prioridade para essas tarefas, entretanto, será dada a universidades federais. "Serão selecionadas instituições, escolas e programas de residência médica apenas nas unidades da federação onde não houver adesão de instituição federal de educação superior", afirma trecho da portaria publicada ontem.
As federais têm até o dia 12 para confirmar sua participação no programa. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, 41 universidades federais já fizeram a pré-adesão. A partir disso, o MEC apresenta um plano de trabalho para as instituições e só então elas realizam a adesão em definitivo.



