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O governo do Equador declarou nesta segunda-feira (30) seu compromisso com a cúpula do desenvolvimento sustentável da ONU Rio+20 que espera reunir cem governantes no Brasil em junho e anunciou a participação de seu presidente, Rafael Correa.

O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, confirmou a presença de Correa depois de se reunir com seu homólogo brasileiro, Antônio Patriota, em Brasília.

"Quero tornar pública a disposição do governo equatoriano de contribuir com o Brasil para o êxito deste evento", disse Patiño em coletiva de imprensa.

"Aqui estamos decidindo a vida do planeta e não podemos permitir irresponsabilidades quanto ao que cada um dos países tem que assumir", acrescentou o chanceler equatoriano.

Os governantes foram convocados para a cúpula da ONU no Rio de Janeiro, que tem por objetivo definir os rumos para uma economia verde que leve o planeta a um caminho de mais respeito ao meio ambiente e à luta contra a pobreza.

No âmbito bilateral, Patiño e Patriota anunciaram que estabelecerão reuniões duas vezes ao ano.

"Isso reflete um recomeço em relação ao Equador, que é um sócio estratégico do Brasil", disse Patriota, que também citou o recomeço "dos investimentos públicos" do Brasil a projetos equatorianos.

O Brasil não chegou a confirmar a visita da presidente Dilma Rousseff ao Equador, como Correa informou na semana passada. "Esperamos que em algum momento que tenha a oportunidade em seu calendário, (Dilma Rousseff) visite nosso país, a aguardamos de braços abertos", disse Patiño.

"Não há nenhuma visita prevista neste momento. Como vocês sabem, o calendário de viagens (de Rousseff) foi muito intenso nestes primeiros meses do ano. Isso não significa que (ela) não tenha intenção de visitar os países sul-americanos, ao contrário", afirmou Patriota, acrescentando que ambos os governos se empenham para "encontrar" um momento para essa viagem "no mais curto prazo possível".

As relações entre Brasil e Equador esfriaram em 2008 por causa da decisão do governo equatoriano de expulsar a construtora brasileira Odebrecht, acusando-a de ter ocasionado prejuízos ao país por falhas em uma obra.

Em 2010, a Petrobras deixou suas operações no Equador, depois de se negar a assinar um novo contrato que previa maiores lucros para o Estado.

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