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Um rapaz de 17 anos de idade foi assassinado a tiros, no fim da manhã desta quinta-feira (8), no Jardim Alegria, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Por volta das 11h45, o menor passava de bicicleta pelo cruzamento entre as ruas Ieda Solange Ribeiro e Sete de Agosto, quando foi atingido por vários tiros disparados por homens que passaram em um automóvel Gol, de modelo antigo.

Até as 17 horas, o laudo de necropsia ainda não havia sido expedido pelo Instituto Médico Legal (IML), mas investigadores da delegacia do município informaram que havia cerca de dez perfurações no corpo do rapaz. Havia marca de tiros no rosto, tórax e pernas da vítima. No local, foram encontradas diversas cápsulas de pistola calibre 40. Pela posição em que o cadáver se encontrava, a polícia acredita que os assassinos tenham obrigado o jovem a descer da bicicleta e o executaram.

O menor assassinado era velho conhecido da polícia de São José dos Pinhais. O jovem era acusado de ter cometido pelo menos cinco homicídios na cidade. Há suspeitas de que, recentemente, ele tenha atirado contra um policial militar. A delegacia também investigava a participação do rapaz em roubos de motocicletas. O delegado Osmar Dechiche acredita que o assassinato do menor pode ter sido um acerto de contas em função de um desses crimes.Atentado

No início da semana passada, o jovem tinha sido alvo de um atentado no mesmo lugar onde ele foi morto nesta quinta-feira. De acordo com a mãe do menor, Marli Maria de Freitas, naquela ocasião, indivíduos que estavam em dois carros – um deles, um Gol branco, modelo antigo – e em uma moto o cercaram e atiraram diversas vezes contra o rapaz. Entretanto, ele conseguiu fugir, pulando o muro de uma casa. A mulher acredita que o filho tenha sido morto pelo mesmo grupo que tentou assassiná-lo na semana passada.

Marli contou que seu filho era foragido do sistema de socioeducação, onde estava detido por ato infracional, em razão de um homicídio. A mãe disse que orientava o filho a se apresentar novamente à polícia, mas o jovem tinha medo de sofrer represálias. Desde que fugiu, o rapaz passou a não ter residência fixa e, segundo Marli, a cada noite, dormia na casa de uma pessoa diferente.

A mãe do menor nega que o filho tenha cometido cinco homicídios. De acordo com ela, o jovem teria matado um rapaz menor de idade, que seria autor uma série de roubos na região onde moravam. "O problema, é que ele andava com más companhias. Essas pessoas mandaram que ele matasse esse rapaz", disse a mulher.

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