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Caso Eliza

Menor de idade suspeito de ajudar Bruno deve continuar internado no Rio, diz juiz

Adolescente de 17 anos está em um instituto para menores infratores. Segundo juiz, polícia de Minas Gerais pode vir ao Rio ouvir o menor

O juiz Marcius Ferreira, da Vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro, declarou que não pretende autorizar a transferência para Minas Gerais do menor de idade envolvido no sequestro de Eliza Samudio. O adolescente de 17 anos continua internado no instituto para menores infratores Padre Severino, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio.

O jovem de 17 anos foi apreendido pela polícia na casa do goleiro Bruno, na terça-feira (6), quando prestou depoimento sobre o caso por mais de sete horas.

A polícia de Minas Gerais tenta na Justiça a transferência do rapaz para um novo depoimento e uma possível acareação com os outros suspeitos do crime. Mas a Justiça do Rio ainda não recebeu um pedido oficial solicitando a viagem do menino.

O juiz Marcius Ferreira alegou que o Estatuto da Criança e Adolescente prevê que o menor deve ficar próximo aos pais, portanto no estado do Rio de Janeiro, onde moram os responsáveis pelo adolescente.

O juiz disse ainda que, caso seja necessário, os policiais de Minas Gerais podem vir ao Rio ouvir novamente o menor.

MP prede proteção a tio de menorO Ministério Público do Rio pediu, na sexta-feira (9), a inclusão do tio do menor de 17 anos que confessou ter participado do sequestro de Eliza Samudio no Programa estadual de Proteção às Vítimas e Testemunhas de Infrações Penais (Provita). A determinação foi da promotora Mônica Marques, presidente do Provita.

Na sexta-feira, o homem procurou a Divisão de Homicídios (DH) do Rio e alegou que vinha sofrendo ameaças de morte desde que fez as primeiras denúncias à imprensa contra o goleiro Bruno, o amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e outros suspeitos no caso.

Segundo o MP, a promotora determinou a abertura do processo de inclusão provisória do tio do menor no sistema. Uma equipe técnica do Provita deve ouvir a testemunha na próxima semana. Em seguida, o Conselho Deliberativo do programa irá votar a inclusão do homem no programa de proteção. Com medo de possíveis represálias, o tio do menor, que é motorista de ônibus, disse que estava dormindo em um hotel.

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