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“Meu pai ajudou a escrever texto da emenda”

Dante Martins de Oliveira nasceu em 6 de fevereiro de 1952 em Cuiabá. Na década de 1970 integrou-se ao MR-8, dissidência do Partido Comunista Brasileiro (PCB) que pregava a luta armada contra a ditadura militar. Em 1978 foi eleito deputado estadual. Deixou o MR-8 em 1982 e nesse mesmo ano concorreu a deputado federal, sendo eleito com a segunda maior votação do já PMDB. Começava aí a história que ligou indissoluvelmente seu nome a uma das mais vigorosas mobilizações pela volta da democracia ao país.

"Foi meu pai quem me ajudou a redigir o texto da emenda", contava Dante. Seu pai, Sebastião de Oliveira, havia sido deputado pela extinta UDN.

Seu argumento primava pela lógica: no momento em que o governo militar permitira a eleição direta de governadores e senadores no processo de "abertura lenta e gradual", não havia emenda propondo que o presidente da República fosse igualmente escolhido pelo voto direto.

A emenda não passou. Foi rejeitada em votação histórica no plenário no dia 25 de abril de 1984, apesar da forte pressão da sociedade.

A mobilização ganhou as ruas em passeatas que marcaram um dos mais importantes movimentos políticos da História do Brasil.

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